Sociedade Brasileira de Nefrologia lançará campanha pelo Dia Mundial do Rim

terça-feira, 06 de março de 2012
por Jornal A Voz da Serra

Com objetivo de alertar autoridades e população para os riscos da doença renal, a Sociedade Brasileira de Nefrologia promoverá uma grande campanha nacional na próxima quinta-feira, 8, Dia Mundial do Rim. Intitulada “Rins em Defesa da Vida”, a iniciativa será promovida nas principais capitais brasileiras que terão seus monumentos turísticos iluminados com as cores definidas pela SBN para comemorar a data: vermelho, azul e amarelo. Outras ações como distribuição de folhetos, mutirões de prevenção e divulgação do logo da campanha por grandes times de futebol estão programadas para todo o ano.

No Brasil, a doença renal já atinge dez milhões de pessoas e continua crescendo de forma acelerada, causando grande impacto na qualidade de vida e elevados custos com tratamentos e internações. “Essa doença, que na maioria das vezes é silenciosa, ceifa milhares de vida todo ano, em geral de pessoas ainda em idade economicamente ativa”, afirma Daniel Rinaldi, presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia.

De acordo com o último censo da entidade existem mais de 90 mil brasileiros em diálise, com um custo anual de dois bilhões de reais e uma taxa de mortalidade de 17% no último ano. O censo revelou também que os principais fatores de risco para a doença são a hipertensão arterial, o diabetes melittus, sobrepeso, tabagismo, idade acima de 50 anos, história familiar de doença renal e o histórico pessoal de algum tipo de doença renal.

Vale destacar que a doença renal crônica é facilmente diagnosticada por meio de um exame de urina e da dosagem de creatinina no sangue e pode ser efetivamente tratada, retardando as complicações e reduzindo as mortes e os custos. Para o presidente da SBN, a identificação dos pacientes, através da divulgação dos fatores de risco para a doença e das formas disponíveis para o seu diagnóstico, pode modificar esse cenário. Segundo ele, programas de prevenção precisam ser incentivados e executados de maneira contínua. “A implantação de estratégias de rastreamento e prevenção da doença deve incluir orientação da população e de profissionais de saúde, além de buscar apoio de órgãos nas diversas esferas governamentais”, conclui Rinaldi.

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