CONFORME noticiado na coluna Massimo na edição de sexta-feira, 4, de A VOZ DA SERRA, os vereadores entraram na luta em apoio aos médicos da rede municipal contra a redução inconstitucional de seus salários. A dura medida poderá, inclusive, acarretar graves consequências ao atendimento da população.
ATÉ O MOMENTO o governo municipal não apresentou justificativas técnicas para explicar à população as razões para o corte das gratificações da prefeitura, bem como a redução dos salários dos médicos que atuam nas unidades de saúde do município. A medida surpreendeu a comunidade, que teme pela redução dos serviços essenciais à saúde.
É SABIDA a dificuldade enfrentada pela saúde pública do município, numa eterna luta em busca de verbas para suprir as necessidades da rede de atendimento à população, agravada ainda pela permanente carência de profissionais para o seu quadro funcional. Nesta luta quase inglória, os anos vão se sucedendo sem que os administradores consigam minimizar estes problemas, embora reconheçamos o valor e as intenções dos secretários que por lá passaram.
A CENTRALIZAÇÃO do atendimento da população do centro da cidade no Hospital Raul Sertã tem provocado uma série de inconvenientes, diferentemente de Conselheiro Paulino, que conta com uma UPA. O hospital está permanentemente cheio, com dificuldades na marcação de consultas com médicos especialistas em seu ambulatório, aliada à ausência de mobilidade urbana para a locomoção capaz de agilizar a vinda de pacientes às suas instalações.
O CRESCIMENTO populacional da cidade obriga o governo a tomar providências no sentido de alocar serviços junto aos bairros evitando assim a saturação do hospital, permitindo aos moradores um acesso mais rápido e facilitado próximo às suas residências. Mas isto não está acontecendo, como estamos assistindo agora, com as drásticas medidas de redução salarial.
A POPULAÇÃO quer mais facilidades e a cidade carece de serviços públicos que respondam a estas necessidades. Cabe ao governo dar uma resposta convincente a esta incompreensível e estranha decisão. Com a palavra, o prefeito.
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