DUAS NOTÍCIAS divulgadas esta semana mostram as dificuldades que o brasileiro encontra no país das Olimpíadas e do Pré-Sal. Dados do IBGE mostram evolução na taxa de desemprego que, somada à retração da indústria, confirma a queda do PIB brasileiro em 2015, com a consequente queda na arrecadação do governo. A outra: dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) mostram que 36% do total produzido no país nos primeiros seis meses do ano foram pagos em impostos.
A ELEVADA carga tributária nacional faz vítimas em todas as classes sociais do Brasil. Uma simples conta de luz vem repleta de tributos e impostos que aumentam em mais de um terço o valor pago efetivamente pelo consumo. A TÃO SONHADA reforma tributária ainda não conseguiu sair do papel e a conclusão é drástica: o ano vai-se embora e até o momento a proposta não apareceu na pauta de discussão do Congresso. Quem domina o cenário político é o ajuste fiscal do governo, com evidentes prejuízos para a sociedade em geral. Enquanto não sai, estados e municípios ficam impossibilitados de empreender as reformas nas suas respectivas bases. No caso friburguense, o dilema é o mesmo.
AS MÚLTIPLAS facetas da economia friburguense, com forte vocação industrial, exigem dos poderes públicos medidas que possam dar continuidade a esse o processo histórico de formação econômica, ampliando o parque industrial e, consequentemente, gerando novos empregos. O crescimento das exportações friburguenses e a consolidação das indústrias metal-mecânicas e de moda íntima são fortes indicadores para a ampliação de políticas de incentivo e promoção.
A REFORMA desejada pelas classes produtivas e também pela sociedade precisa ser agilizada em nome do crescimento nacional. Caso contrário, o país ficará refém de suas políticas econômicas muitas vezes desastradas e impede que a sociedade consiga avançar. A reforma não é necessária. É vital para o Brasil.
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