Com a tragédia ocorrida em nossa cidade, muitas empresas perderam estoque, documentos e equipamentos, etc. De acordo coma legislação, os prejudicados teriam que publicar o ocorrido no diário oficial e em um jornal de grande circulação.
Vários empresários e contabilistas questionaram essa dupla obrigação, mas a repartição estadual foi inflexível: haveria, sim, a obrigação de publicação em dois órgãos de comunicação.
Em 06 de julho, ou seja, após seis meses, os órgãos estaduais publicaram um ato desobrigando os contribuintes de publicarem a citada matéria.
Após toda essa burocracia, algumas empresas apresentaram à Repartição Estadual a relação do que foi perdido. E pasmem, o fisco está exigindo relação detalhada do que foi perdido, o que é impossível, pois o que a água levou não tem como recompor. Caso as empresas não consigam cumprir essa exigência, serão intimadas e depois autuadas; isso mesmo, MULTADAS.
E o que é pior, depois de pagarem a multa terão que recompor toda a escrituração levada água abaixo.
Com a palavra, os políticos, associações de classe, Firjan e quem mais puder ajudar a resolver esse absurdo.
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