Todo ano é a mesma coisa. Tem gente que pula sete ondas, prepara lentilhas, toma banho de sal grosso e guarda sementes de romã. Simpatias e superstições que acompanham milhares de brasileiros, esperando melhorar de vida e alcançar novos objetivos.
Guardar as sementes de romã, por exemplo, tem o intuito de atrair dinheiro. Basta cortar a fruta em sete pedaços, sempre mentalizando fortuna. Depois, retiram-se sete sementinhas e embala tudo num papel laminado dourado. Em seguida, guarda na carteira, durante os próximos 12 meses. Ao fim do ano, repete-se a “simpatia”.
Outra superstição bastante conhecida é a de comer doze uvas (representando os doze meses do ano). A tradição está associada à fartura, pois, na Bíblia, a videira é símbolo de vida e sabedoria. Também guarda-se os caroços para ter um ano próspero financeiramente.
Tomar banho de sal grosso é outro ritual repleto de significado e misticismos. É atribuído ao sal poderes energéticos que purifica os ambientes, afasta o mau-olhado e deixa a casa livre de energias negativas. No último banho do ano, jogue sal grosso do pescoço para baixo a fim de eliminar toda a inveja e negatividade.
Outra simpatia bastante praticada é a de pular sete ondas. Na antiguidade e em várias religiões, acredita-se que o mar é capaz de renovar as energias, mas a tradição de pular sete ondas chegou ao Brasil através da cultura africana, estando ligada à umbanda e ao candomblé. Pular as ondas abre os caminhos e dá força para encarar os desafios do novo ano.
E na hora de preparar a ceia de Réveillon também há muita superstição. Nada de aves. A tradição manda preparar peixes ou carne de porco, somente animais que andam pra frente. No caso do porco, o animal fuça e empurra a terra para frente, uma alusão ao progresso da vida. Para atrair fartura e riqueza, a ceia também deve ter lentilhas.
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