Além do cunho comercial, a Páscoa é considerada a principal festa do cristianismo, estando associada ao renascimento, à esperança e à renovação. Por isso, os principais símbolos da data são o coelho e o ovo (hoje, de chocolate), que tornam a festa mais alegre, saborosa e divertida. Apesar disso, a origem desta tradição é desconhecida pela maioria das pessoas que celebram a Páscoa.
O costume dos ovos remonta aos rituais de saudação à primavera de muitos povos antigos, significando o nascimento, a fertilidade e o recomeço da vida. Segundo alguns historiadores, a tradição dos ovos teria surgido com os antigos egípcios, persas e algumas tribos germânicas, que tinham o costume de cozinhar e colorir ovos de galinha para presenteá-los. Com o passar do tempo, os cristãos adquiriram esse hábito. Alguns reis e príncipes da antiguidade chegaram a trocar ovos de prata e ouro cravejados de pedras preciosas. Como o povo não possuía recursos para esse luxo, manteve o hábito de presentear com ovos de galinha pintados.
Os primeiros ovos de chocolate surgiram por volta de 1800 e hoje representam, ao lado do coelho, o principal símbolo comercial da Páscoa dando um toque de sabor e colorido à festa. Atualmente presentear amigos, parentes e principalmente as crianças com ovos de chocolate é uma maneira característica de celebrar a Páscoa em diversos lugares do mundo.
Símbolo de fertilidade no Antigo Egito, a associação do coelho à data teve origem em uma lenda sobre uma mulher pobre que coloriu alguns ovos para presentear seus filhos na Páscoa e os escondeu em um ninho. Quando as crianças descobriram o esconderijo, um grande coelho passou correndo. Daí surgiu a história de que foi o coelho quem trouxe os ovos.
No Brasil, até o início do século, o coelho não era conhecido como o símbolo da Páscoa. A tradição foi trazida pelos imigrantes alemães que, no período de 1913 a 1920, introduziram o costume no sul do país. Hoje, a figura do coelho está diretamente associada à Páscoa ao redor do mundo e faz a alegria da criançada.
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