Os planos de modernização dos centros de atividades do “Sistema S”, a abertura de novas unidades e a ampliação de serviços do Sesc Rio, que beneficiariam centenas de pessoas, correm o risco de não serem realizados. Isso porque uma proposta do Governo Federal, para 2016, prevê o corte de 30% no repasse de recursos destinadas as “empresas S”. Segundo eles, o motivo da redução é para cumprir a meta do superávit no orçamento do ano que vem.
O Estado do Rio ganharia pelo menos duas novas escolas de educação infantil e ensino fundamental, além de três novas Unidades em locais estratégicos, onde há grande número de comerciários e carência de serviços básicos.
“Quando se fala em corte no repasse de recursos ao Sistema S, fala-se em redução dos serviços essenciais prestados aos comerciários e à população em geral. Reduzir recursos do Sesc significa contingenciar o acesso à educação em vários níveis, cultura, esporte, saúde e lazer para os diversos públicos”, afirma o interventor do Sesc Rio, Bruno Breithaupt.
O Sesc Rio está em fase final para a execução da oferta desses e outros benefícios e serviços para a população, que será a grande prejudicada. Vale lembrar que os recursos do Sesc são provenientes da contribuição das empresas do comércio de bens, serviços e turismo e, por isso, são de cunho privado. Sendo assim, além da inconstitucionalidade do ato, há ainda o desvio do real objetivo da aplicação adequada dos recursos.
As unidades do Sesc em todo o Estado vão sofrer com as restrições de recursos, tanto na capital, nos bairros do Engenho de Dentro, Ramos, Madureira, Tijuca, Copacabana, Flamengo e Centro; na região metropolitana, em Nova Iguaçu, São João de Meriti, Duque de Caxias, Niterói e São Gonçalo; ou mesmo no interior, em Petrópolis, Teresópolis, Friburgo, Três Rios, Barra Mansa e Campos de Goytacazes.
Deixe o seu comentário