Sérgio Mallandro descrito pelo olhar de um fã

Para quem gosta, ele é, sim, um ícone da televisão brasileira e referência de uma geração
segunda-feira, 12 de junho de 2017
por Guilherme Alt
Mallandro e o repórter Guilherme Alt (Arquivo pessoal)
Mallandro e o repórter Guilherme Alt (Arquivo pessoal)

Acordei na manhã de quinta-feira, 8, ansioso. Aliás, foi assim durante todos os dias que antecederam o espetáculo “Mallandramente”. Semanas atrás tive o prazer de ter uma conversa com ele, por telefone. Por quase 20 minutos tivemos um bate papo muito descontraído e estive próximo daquele que moldou a minha personalidade e me fez, ainda criança, encarar a vida com bom humor.

Eu entendo quem não gosta desse estilo “moleque exagerado”, mas tem que respeitar. No auge dos seus mais de 60 anos, a energia desse cara é simplesmente sensacional. A entrevista, quando saiu no jornal impresso e no site de A VOZ DA SERRA, para minha felicidade teve uma boa repercussão. Tanta que, na véspera do espetáculo, Sérgio Mallandro compartilhou nas suas redes sociais e o Brasil todo pode ler (e curtir – Yeh Yeh).

Quando chegou o momento, eu estava nervoso. A equipe de A VOZ DA SERRA, presente no espetáculo, se dividia em momentos de ansiedade e tentar controlar o meu nervosismo. Obrigado Mária Ventura, sua linda filha Juliana Martins, Cristiana Paixão e Leo Arturius, vocês me ajudaram muito.

Direto da minha TV de tubo dos anos 90 para diante dos meus olhos, a menos de cinco metros de distância. Risada do início ao fim. Durante o show, as piadas, as histórias, as zoações com a plateia e as brincadeiras com um menino de 9 anos que, claramente não sabia de quem se tratava, e estava bem sem jeito, empolgaram a plateia que lotou o teatro.

A “Porta dos Desesperados”, foi a melhor parte, mas confesso: queria ter participado. Até tentei, mas estava no meio das poltronas e não consegui chegar a tempo. Talvez porque eu sabia que meu encontro com ele, previamente marcado (obrigado Fernando Moraes e Biá), já estava assegurado.

Conforme o show foi se encaminhando para o final, o sentimento de ansiedade voltou. O encontro estava próximo. Ao fim do espetáculo, esperei por cerca de 20 minutos para o grande momento. Pose pra foto. “Serginho, faz Glu Glu. Rááá! Yeh Yeh! Daqui a pouco a gente se fala”. Sim, porque a noite reservava mais uma etapa: a entrevista.

Tão rápida quanto um “Ráááá”. Ele estava cansado, com fome. Respondia com suas onomatopeias e já foi saindo de fininho. Eu ali puxando ele pro meio do palco, ele tirando onda com a minha cara, mas valeu. Sérgio Mallandro é isso. Quem gosta, se divertiu! O próximo compromisso de um fã é com o Raça Negra. Vou ter que pedir à equipe do jornal que me ajude a segurar essa barra que é esperar até setembro.

 

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TAGS: Teatro | comédia
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