Sérgio Madureira - 30 de agosto

sexta-feira, 29 de agosto de 2008
por Jornal A Voz da Serra

O BOA PINTA ERI JOHNSON

É muito comum a TV Globo trazer profissionais americanos para suas produções com ações específicas, como dublês e maquiadores, que normalmente antes do produto estrear pedem demissão e se encaminham para o aeroporto.

Eles não conseguem entender e muito menos acreditar como os brasileiros, em tempo recorde, gravam um capítulo de novela.

O que eles fazem, às vezes, em seis meses, fazemos num único dia.

Como as novelas (nos tempos atuais) estão sempre atrasadas, faça sol ou chuva o capítulo tem que ser gravado a qualquer custo.

Depois de aprovar a caracterização dos atores de “Duas Caras” (experiência com roupas e maquiagem), a profissional foi descansar no hotel. Voltou no dia seguinte e, logo ao entrar no estúdio, de posse das fotos, tomou um susto e num pra lá de sofrível português, interrompeu o ensaio:

- Senhor Holf (WOLF) não poder gravar, não poder gravar, tá errado, a pinta estar no lugar errado.

Para encurtar, vamos explicar: após a caracterização, a continuísta fotografou todos os atores com uma antiga máquina (deixou a digital com a filha, que iria para um show de rock), mandou copiar em papel e, sabe-se lá por que cargas d´água, no laboratório inverteram as fotos, ou seja, a famosa pinta do ator ERI JOHNSON (na foto com este colunista) passou para o lado esquerdo. Daí que, quando a maquiadora viu o ator com a pinta do lado direito, entendeu que era erro de maquiagem...

É certo que o supercampeão MICHAEL PHELPS ficará na história das Olimpíadas. Até aí, nada de mais, afinal, o nadador ganhou oito medalhas de ouro. O que não é muito normal é uma atriz brasileira, 28 anos depois, continuar brilhando na China. Trata-se de LUCÉLIA SANTOS, que em 1980 comoveu o país protagonizando a novela “A escrava Isaura”. Até hoje a atriz é reverenciada pelo público e críticos. Tudo que Lucélia faz vira sucesso por lá, como é o caso de seu novo filme, “Destino”, dirigido por MOACYR GOES.

A Globo construiu um novo estúdio na casa do apresentador CID MOREIRA, que a partir de agora não precisa sair de casa para trabalhar.

ADRIANE GALISTEU está negociando com a Bandeirantes. A apresentadora tem contrato com o SBT até outubro, recebendo, só de salário, R$ 500 mil mensais. Mas sua relação com SILVIO SANTOS está cada vez mais conturbada.

MARCELLO SERRADO, hoje uma das estrelas da TV Record, está escalado para a novela que LAURO CESAR MUNIZ está escrevendo para a emissora e terá direção de IGNÁCIO COQUEIRO.

Estão praticamente acertadas as negociações da Globo com a família de CÁSSIA ELLER para a produção de uma edição do “Por toda minha vida”, sobre a vida e obra da cantora.

Morreu aos 61 anos a atriz TANIA SCHER, com problemas no fígado. Era uma das componentes do Trio Tumba, versão feminina, sempre na fossa, dos rapazes da bossa nova do Trio Tamba. Foi uma das Certinhas do Lalau, colega de LEILA DINIZ no “Tem banana na banda” e personagem de JAGUAR no “Chopnics”, onde nunca dava a cara, porque estava sempre na fossa. Naquela época era chique ser triste.

O “Som Brasil” vai homenagear TOM JOBIM, mas só em dezembro. O programa, que será dirigido por LUIZ GLEIZER, terá estrelas da música popular brasileira interpretando canções do maestro.

A Globo engavetou o projeto de minissérie sobre a vida e obra de TOM JOBIM, apresentado por GILBERTO BRAGA e RICARDO LINHARES. A produção iria ao ar em 2010, mas MANOEL MARTINS, novo diretor artístico da emissora, argumentou que quer investir em séries mais curtas, como será “Maysa”. A dupla de autores, por sua vez, acha que, com menos de 50 capítulos, não valeria a pena. É certo que mais cedo ou mais tarde o projeto será produzido.

CACO CIOCLER assinou contrato longo com a Globo. O ator, que tinha um dos principais papéis em “América”, fará a nova novela de GLÓRIA PEREZ, “Caminho das Índias”.

A versão da Record de “Bety, a feia” tem estréia prevista para março, com adaptação de MARGERETH BOURY e direção de JOÃO CAMARGO. O projeto será desenvolvido a partir da sinopse da Televisa. A idéia é escalar uma atriz gordinha para o papel central, por causa do conceito “no mundo de hoje ser gordo é mais grave que ser feio”. “Bety, a feia” será uma co-produção entre Record e Televisa.

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