A Semana Santa terminou domingo, 4, e a igreja católica iniciou o tempo pascal, que prossegue nas próximas oito semanas, até 23 de maio, quando recomeça o tempo comum. Nos 40 dias da quaresma e os oito dias da Semana Santa os cristãos puderam refletir sobre o martírio, a morte e ressurreição de Cristo.
Tudo começou no Domingo de Ramos, 25 de março, quando na missa dos ramos se comemorou a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém. A benção dos ramos aconteceu na Praça Getúlio Vargas e depois a procissão, até a Catedral São João Batista, quando mais de duas mil pessoas participaram da missa da paixão. À noite, na Via Expressa, a encenação da 18° Via-Sacra Viva reuniu mais de quatro mil pessoas.
Na quarta-feira, 31 de março, a Procissão do Encontro possibilitou rememorar o encontro de Jesus e Maria Santíssima na caminhada ao Calvário. A imagem de Senhor dos Passos saiu da Paróquia São Francisco de Assis e percorreu a Avenida Alberto Braune, enquanto a imagem de Nossa Senhora das Dores saiu do Colégio Nossa Senhora das Dores, passou pela Praça Getúlio Vargas, e ambas se encontraram na catedral. Aproximadamente três mil pessoas acompanharam os trajetos.
Na quinta-feira santa, 1º de abril, pela manhã, a catedral recebeu todos os padres da Diocese para a missa do crisma e instituição da eucaristia e, à noite, a missa da ceia do Senhor e lavapés. Logo após começou a vigília eucarística, que permaneceu até meia-noite e continuou na sexta-feira, das 6h às 14h. Entre as duas missas e toda a vigília mais de sete mil pessoas passaram pela Catedral São João Batista.
Na sexta-feira santa, dia de jejum e oração, a movimentação na igreja foi grande. Às 15h foi celebrada a liturgia da paixão, com adoração da cruz e comunhão. A procissão do Senhor Morto começou às 18h, percorreu as praças Dermeval Barbosa Moreira e Getúlio Vargas e no retorno foi feito o sermão das sete palavras, assim dividido:
D. Rafael: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”; monsenhor Saraiva: “Ainda hoje estarás Comigo no paraíso”; monsenhor Stael: “Mulher, eis aí teu filho; filho, eis aí tua mãe”; padre João Tadeu: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?”; padre Jorge Eduardo: “Tenho sede”; padre Marcus Vinícius: “Tudo está consumado”; bispo d. Edney: “Pai, em tuas mãos entrego meu espírito”. A multidão de mais de quatro mil pessoas ouviu o sermão atentamente e retornou à igreja para as despedidas das imagens.
Na noite do sábado santo a catedral abriu suas portas para a vigília pascal. A cerimônia, presenciada por mais de duas mil pessoas, começou na porta da igreja com a benção do fogo, seguiu para dentro da igreja com as liturgias da palavra, batismal e eucarística. Ao final novamente a procissão deu a volta na Praça Dermeval Barbosa Moreira.
No domingo de Páscoa, as três missas realizadas – 10h, 17h e 19h – receberam público excepcional. Mais de três mil pessoas passaram pela igreja nas missas da Páscoa. Na presidência de todas as celebrações, o bispo da Diocese, d. Edney Gouvêa Mattoso, que este ano contou com o auxílio de vários padres da cidade.
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