Já se vão 41 anos de realização da 1ª Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente, que deu o pontapé inicial para a tentativa de se equacionar o desenvolvimento tecnológico-industrial com a sustentabilidade ecológico-ambiental. Realizado entre 5 a 16 de junho de 1972, o evento, promovido pela ONU, ficou conhecido como Conferência de Estocolmo, por ter tido como sede a capital da Suécia. Um dos resultados da conferência foi o “Manifesto Ambiental”, que se propôs a apontar caminhos para a preservação e a melhoria do ambiente humano.
Pode-se dizer, entretanto, que a atenção aos problemas ambientais se iniciou muito antes, impulsionada pela revolução industrial, nos séculos XVIII e XIX e pelo romantismo — um movimento literário, estético e filosófico que contrastava com a rígida racionalidade proposta pelas ideias iluministas em vigor até então. A subjetividade, o emocional, a inspiração, a beleza, os sentimentos e a proposta à vida simples, valorizando a natureza, abriram um caminho para uma conscientização que se desenvolveu até chegar ao conceito de sustentabilidade que temos atualmente.
As bombas atômicas que destruíram Hiroshima e Nagasaki e, posteriormente, a tensão da Guerra Fria reforçaram o alerta do que o poder proporcionado pelo conhecimento humano era capaz de causar ao planeta.
Com o lançamento do livro “A Primavera Silenciosa”, de Rachel Carson, em 1962, o movimento ambientalista ganhou novo impulso, assim como a fundação do Clube de Roma, criado em 1968 e reunindo cientistas, economistas, empresários, chefes de estados, e várias outras pessoas influentes de vários países, com o objetivo de discutirem as questões relacionadas ao meio ambiente, economia e política internacional.
Após a Conferência de Estocolmo, foi criado o Pnuma — Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente — e, em 1983, a ONU convidou a ex-primeira-ministra da Noruega Gro Harlem Brundtland para presidir a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. Surgiu daí o Relatório Brundtland, ou “Nosso Futuro Comum”, que definiu o conceito de desenvolvimento sustentável como “aquele que atende às necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade das gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades”.
Neste dia 1º de junho, começa a Semana Mundial do Meio Ambiente. O Light aproveita a ocasião para mostrar, através das fotos de Regina Lo-Bianco, um pouco da natureza de Nova Friburgo, suas matas, rios, montanhas — enfim, as belezas que tanto seduzem a todos. Que as imagens desta página sirvam para sensibilizar a comunidade para a necessidade de praticarmos, no dia a dia, ações que nos levem à preservação total do nosso tão rico meio ambiente.
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