Tudo o que era preciso dentro das piscinas já havia sido feito por Jhennifer Alves durante as competições ao longo da temporada. Restava apenas torcer contra o desempenho das rivais no campeonato europeu, encerrado no último domingo, 22. E a corrente positiva deu certo: nenhuma das equipes, República Tcheca, Bélgica, Islândia e Polônia, que eram as principais ameaças, conseguiu superar o tempo do Brasil no revezamento 4 x 100 metros medley. Desta forma, o time feminino do Brasil, do qual Jhenny faz parte, confirmou presença nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Em segundo no ranking mundial da repescagem, entre os times que não se classificaram diretamente pelo resultado obtido no campeonato mundial do ano passado, a seleção nacional tinha que torcer contra os países citados. Além de Jhennifer, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) deve confirmar a convocação de Natália de Luccas, especialista no nado costas.
Para classificar um revezamento para os Jogos Olímpicos há duas possibilidades: ficar entre os 12 primeiros no campeonato mundial ou ter um dos quatro principais tempos do ranking mundial entre os times não qualificados. O Brasil, 14º no Mundial, garantiu a vaga com a marca feita nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. O ranking mundial será encerrado na próxima terça-feira, 31, mas, até lá, não há nenhuma competição oficial marcada.
Desta forma, Jhennifer Alves está muito perto de fazer história, tornando-se a primeira atleta de Nova Friburgo a participar de uma olimpíada. Além disso, a friburguense participará de outro momento marcante: será a primeira vez que o Brasil vai levar os seis revezamentos para os jogos olímpicos.
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