Segurança Presente nas Estradas é apresentado a empresários

Governo do estado busca parcerias para viabilizar programa
segunda-feira, 02 de dezembro de 2019
por Jornal A Voz da Serra
No encontro com empresários de cargas, o governador (ao centro) enfatizou que é meta do governo reduzir os roubos em pelo menos 30% a cada ano  (Foto: Eliane Carvalho)
No encontro com empresários de cargas, o governador (ao centro) enfatizou que é meta do governo reduzir os roubos em pelo menos 30% a cada ano (Foto: Eliane Carvalho)

O governador  Wilson Witzel e o secretário de Governo e Relações Institucionais, Cleiton Rodrigues, apresentaram na última semana a empresários do setor de transporte de cargas o programa Segurança Presente nas Estradas. O Governo do Estado busca parcerias para viabilizar o projeto de combate ao roubo de cargas nas estradas fluminenses. O projeto-piloto prevê a criação de um fundo especial que poderá receber recursos públicos e privados. Segundo o governador, uma mensagem será enviada à Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) nas próximas semanas. 

“Este programa será inovador no Brasil. Nós estamos acreditando muito na iniciativa. O Governo do Estado também investirá recursos no programa Segurança Presente nas Estradas e algumas empresas já se prontificaram a fazer pesados investimentos – afirmou o governador Wilson Witzel no encontro que ocorreu no auditório da Bolsa de Gêneros Alimentícios do Estado do Rio de Janeiro, na capital.

O programa Segurança Presente nas Estradas busca reduzir o roubo de cargas em 30% a cada ano. A intenção é que a iniciativa seja posta em prática já no primeiro trimestre de 2020. Segundo o secretário de Governo e Relações Institucionais, Cleiton Rodrigues, cada equipe do programa custará aproximadamente R$ 1,7 milhão ao ano. Já os equipamentos, como motos, carros, coletes, incluindo tecnologias como scanners chegarão ao valor de R$ 3,9 milhões. 

O governo pretende comprar sensores que captam as placas dos caminhões, entre outras informações disponibilizadas por meio de um banco de dados. “Vamos atuar nos moldes e modelos da Lei Seca com blitzes móveis. Vamos integrar 11 órgãos do Estado. A exemplo da Lei Seca, teremos as abordagens filmadas. Teremos várias equipes que trabalharão 24 horas por dia.  Estamos falando em prejuízos anuais de quase R$ 10 bilhões perdidos no Estado. Queremos transformar as estradas do Rio de Janeiro nas mais seguras do país”, informou Rodrigues. 

 

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