O Conselho Municipal de Política Cultural fez o seu segundo encontro com os candidatos, desta vez com Rogério Cabral e a Dra. Grace Arruda (PSD-PMDB), na sede da Acianf, na última terça-feira, 28. O primeiro encontro havia sido com o candidato Edil Nunes (Psol) e o vice da chapa, Rico (PCB).
A mesa foi composta pelo presidente do CMPC, Rodrigo Guadagnini, e o vice Giovanni Bizzotto, além dos candidatos. Na plateia, o titular da cadeira de Literatura, Arnaldo Miranda, os historiadores José Carlos e Edson Lisboa, o ator e diretor Gero Band, a representante da Acianf no CMPC, Dalva Brust, e assessores do candidato, entre outras. O encontro foi pautado pela descontração, desde a menção feita pela Dra. Grace ao fato de ter cursado o Conservatório Brasileiro de Música com o vice-presidente Giovanni.
Rogério Cabral disse ter consciência de que a cidade precisa estar de acordo com o Sistema Nacional de Política Cultural e que, se eleito, dotará a pasta da Cultura com, no mínimo, 1%, como preconiza o governo federal. Eles assumiram compromissos em relação à lei de incentivo e em relação a ouvir o Conselho para a escolha do secretário da pasta; e se comprometeram também a reformar o Centro de Arte imediatamente e assegurar os avanços conquistados pelo conselho. Rogério Cabral ainda reafirmou em sua fala o pleno diálogo entre CMPC e a Prefeitura, dizendo-se amplamente favorável à transparência da administração e numa ação conjunta com as outras secretarias, pois, segundo o mote de sua campanha, “tudo está ligado”.
O candidato expôs seu entendimento sobre a importância do apoio aos artistas locais e de uma gestão que se comprometa com a democratização do acesso de todos os cidadãos à cultura. Sobre a Biblioteca Municipal, Rogério Cabral disse que pretende implantar um projeto nos moldes da cidade de Curitiba conhecido como Farol do Saber. Este projeto consiste em criar no município pequenas bibliotecas em todas as localidades, estimulando a leitura e fazendo com que a população tenha condições de participar das discussões sobre seu próprio destino.
Rodrigo Guadagnini e Giovanni Bizzotto destacaram também todo o processo de readequação pelo qual passou o CMPC, para que ele estivesse plenamente preparado e instrumentalizado para dialogar com poder público.
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