Acontece hoje, no Cineclube Lumiar, na Euterpe Lumiarense, a segunda etapa da mostra de cinema ambiental Circuito Tela Verde. Parte de um processo de educação ambiental promovida pela Superintendência Regional Rio Dois Rios (Suprid), do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), em parceria com a Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente (Seam/SEA), com apoio da Secretaria Municipal de Cultura e do Cineclube Lumiar, a mostra é fruto de uma parceria inédita entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Ministério da Cultura (MinC), onde 30 vídeos de curta metragem, produzidos por diferentes comunidades do país, serão exibidos em cinco etapas. A primeira aconteceu na última terça-feira, 30, e as outras ocorrem todas as quintas-feiras, até o dia 23 de julho.
A ação, que tenciona estimular as comunidades a participarem dos processos de gestão ambiental pública, também está ocorrendo em Nova Friburgo, no Centro de Artes, todas as terças, até o dia 21 de julho. Em Lumiar as sessões acontecem em dois horários, a partir das 8h e das 19h.
Em cartaz hoje, seis produções onde as ações e reações são captadas em níveis humanos. Apertando o mangue, uma reflexão sobre o homem e a natureza em uma cidade em crescimento; Lá é mais fácil, sobre as diferenças e semelhanças de vida dos jovens da zona rural e urbana; Mulheres do âncora, sobre as diferentes profissões das mulheres de pescadores, como elas ajudam no sustento enquanto esperam seus maridos voltarem do mar; Vai vendo..., filme realizado em Rio das Ostras, onde a explosão demográfica desordenada, a diminuição dos peixes no mar e o descuido com a natureza são representados pela construção de uma ponte na cidade, que deveria ser símbolo da evolução da mesma, acaba se tornando moldura para a vida cheia de dificuldades de seus moradores; Maré baixa, sobre a constante destruição sofrida pela Lagoa de Araruama, e como os pescadores de camarão e tainha da região precisam procurar outros meios de sobrevivência, visto que estas espécies estão desaparecendo; e Sal da terra, sobre um salineiro solitário observando o fim de seu ofício, enquanto as salinas se tornam cidades e seu barracão, assim como toda a vida que conhece, se dissolve sob o sol.
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