(SECOM) O secretário de Governo de Nova Friburgo, José Ricardo Lima, comandou uma reunião na manhã de sexta-feira, 9, com os secretários das principais pastas municipais visando a um entrosamento com a Defesa Civil para que atuem de forma conjunta em casos de chuvas fortes. Estiveram presentes o subsecretário de Defesa Civil, João Paulo Mori, e os secretários Hélio Gonçalves Corrêa, de Obras; Marcelo Verly, de Educação; Jamila Calil, de Saúde; Eduardo de Vries, de Meio Ambiente; Carlos Maduro, de Assistência Social; Hudson Miranda, de Ordem Urbana; e Frank James Fernandes, de Esportes.
José Ricardo frisou que a reunião já demonstrava a equipe do governo municipal com mobilização em andamento para estruturar o plano de emergência para o próximo verão. Foram traçados os pontos estratégicos como rotas de fuga e abrigos, entre outros, sob a coordenação da Defesa Civil. “As secretarias já estão preparadas e a gente vai apresentar o plano à população. A gente está em fase de capacitação do pessoal e fazendo a escolha e estruturação dos pontos estratégicos, disponibilização de equipamentos e suprimentos. Creio que antes de terminar outubro esse plano vá ser divulgado maciçamente para a população”. Para o secretário de Governo, mesmo que chova forte antes da apresentação do plano, as secretarias municipais já estarão aptas a agir.
AÇÕES COM ANTECEDÊNCIA – João Paulo Mori citou que “em janeiro passado nós reagimos às chuvas”. E explica que agora a intenção é que sejamos pró-ativos, preparados para responder, com antecedência, ao que considerou “nova batalha no verão”.
Os secretários reunidos sexta-feira são das pastas municipais que mais ajudam a Defesa Civil na hora da calamidade. “Nós estamos nos reunindo para enfrentar a situação das chuvas que virão”. Estão sendo determinados não só os abrigos, como também atividades ligadas, por exemplo, ao setor de saúde, a fim de evitar o que ocorreu em Campo do Coelho, que ficou isolado. “A Saúde tem que estar preparada se nós não conseguirmos chegar. Se Campo do Coelho ficar isolado, o distrito tem que ser autossuficiente para se defender por um, dois ou três dias. Devem estar a postos um médico, enfermeiro, o posto tem que estar preparado para receber e atender as pessoas”.
Mori, ainda citando Campo do Coelho como exemplo, disse que, da última vez, não havia ninguém no posto, as pessoas não conseguiam chegar e os feridos graves chegavam, mas não tinham atendimento. “Agora nós vamos estar preparados para receber a todos e para aquela comunidade ser autossuficiente”, afirma.
O subsecretário comentou ainda que a Defesa Civil está capacitando pessoas, instalando sistema de alerta para evacuação de populações em áreas de risco, mas para isso precisam de um local com o mínimo de condições para permanecer nos períodos de chuvas. “Sem as secretarias, sem a população, a Defesa Civil não funciona, não consegue trabalhar. O próprio nome diz: é uma coordenadoria—que coordena as atividades, mostra os problemas e leva as soluções. E quem faz as soluções acontecer é o Executivo e a população”, encerrou.
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