(SECOM) Um dos maiores desafios que o secretário de Assistência, Desenvolvimento Social e Trabalho, Gilberto Paulo de Souza Filho, previa para o período em que estaria à frente da secretaria, era o abrigo montado no SASE de Olaria após a tragédia de janeiro de 2011. Tendo que responder a diversos questionamentos com relação ao espaço, Gilberto explicou os próximos passos a serem tomados para com as famílias que residem no local.
O prazo determinado para o fechamento do abrigo era 30 de junho, mas como ainda havia algumas famílias no local, sem terem para onde ir, foi adotada uma nova estratégia para que o abrigo seja desocupado o quanto antes. “Nós escolhemos 23 casas com faixa de aluguel de R$ 450 a R$ 500 - dentro do valor concedido pelo Aluguel Social – e colocamos à disposição uma psicóloga e uma assistente social para acompanhar cada morador chefe de família, ir ao local para ver se aquela casa satisfaz à família. Estamos executando isso o mais rápido possível”, explicou o secretário.
Gilberto revelou que esta ação de buscar as casas para as famílias é a última atitude que cabe diretamente à secretaria, pois já recebeu diversas notificações, como do Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Ministério Público, entre outros órgãos que pedem a interdição do prédio, determinação esta que foge a sua alçada.
Um dos grandes problemas apontados pelo secretário é a burocracia imposta pelas imobiliárias para que as casas sejam alugadas. Segundo Gilberto, as locadoras pedem dois fiadores e não aceitam o Estado como fiador, além de pedir meses de adiantamento no aluguel. Mas para ele o problema está perto do fim. “Ficaram duas famílias e mais cinco homens solteiros. Já saíram três famílias: uma foi para São Gonçalo, uma, me parece, está indo para o Sul - vão para casa de uma filha - e tem outra que está alugando uma casa também, em Friburgo.”
“Até o final de julho, nós esperamos estar com o abrigo liberado, pois o SASE precisa voltar a funcionar oferecendo atendimentos na área de saúde. O prédio será interditado para reformar, pois não tem mais condição nenhuma do local funcionar como está”, esclarece Gilberto.
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