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Saudade e Rogério Cabral irão monopolizar o horário de rádio e televisão com 70% do tempo
sábado, 11 de agosto de 2012
por Jornal A Voz da Serra
A 26ª Zona Eleitoral, responsável pela propaganda eleitoral, promoveu nesta sexta-feira, 10, a distribuição de tempo e o sorteio da ordem de aparição dos candidatos a prefeito e das coligações proporcionais nas emissoras de rádio e televisão. A propaganda será veiculada diariamente, de segunda-feira a sábado, entre os dias 21 de agosto e 4 de outubro.
A propaganda dos prefeitáveis será veiculada às segundas, quartas e sextas, e dos vereadores, às terças, quintas e sábados. Nas emissoras de televisão, o horário político irá ao ar das 13h às 13h30 e das 20h30 às 21h. Nas rádios, das 7h às 7h30 e das 12h às 12h30.
Os candidatos Saudade Braga (coligação Nova Friburgo vai dar a volta por cima) e Rogério Cabral (Recria Nova Friburgo) terão cerca de 70% do tempo de televisão e rádio. Ela, com 10m58s, e ele, com 10m37s. O candidato Marconi Medeiros (Para chegar e resolver) terá 2m35s; Jairo Wermelinger (Renovação por amor a Nova Friburgo), com 2m09s; Jorge Carvalho (PTdoB), com 1m54s; e, finalmente, Edil Nunes (Frente de Esquerda), com 1m47s.
A distribuição do tempo de televisão e rádio, entretanto, pode vir a ser alterado. Isto porque, mesmo com a convenção anulada pela 222ª ZE, o PR já recorreu da decisão e seu tempo foi incluído na coligação encabeçada por Saudade. Além disso, o tempo do DEM—que também teve a coligação anulada—foi descartado da distribuição feita nesta sexta-feira. Os Democratas podem continuar de fora como também haver uma reviravolta passando a ser somado à coligação de Saudade ou Marconi.
A propaganda eleitoral dos candidatos a vereador irá abrir o horário eleitoral no dia 21. A ordem de veiculação é a seguinte: coligação PT/PP; coligação PHS/PSDC; Para chegar e resolver; coligação PSB/PV; coligação PDT/PR/DEM/PTC; Frente de Esquerda; coligação PSL/PCdoB; coligação PMDB/PSDB/PSD; coligação PSC/PPS/PRTB; coligação PRB/PRP; e PTdoB.
Atual e futuro prefeito são duas interrogações
Nova Friburgo: crise política atropela disputa eleitoral
Quem será o futuro prefeito de Nova Friburgo? É uma pergunta habitual dentro do processo democrático de uma eleição municipal. Porém, sem qualquer pesquisa registrada, o cenário é de mero achismo e especulação. O que se pode garantir é que o nome sairá dos seis postulantes registrados na Justiça Eleitoral—pela ordem alfabética, Edil Nunes, Jairo Wermelinger, Jorge Carvalho, Marconi Medeiros, Rogério Cabral e Saudade Braga.
No entanto, mais uma vez na história friburguense o processo eleitoral é atropelado e contaminado pela instabilidade política do mandato em exercício. Nos últimos três anos e meio, como se sabe, Nova Friburgo teve três prefeitos diferentes e, pior, esta semana dois deles se revezaram no cargo máximo do Executivo local.
A cabeça do cidadão friburguense, que poderia estar focada nas propostas de desenvolvimento socioeconômico do próximo mandato (2013/2016), está por sua vez confusa com os insistentes desentendimentos políticos que originaram um vai e vem de questionamentos legais. Um verdadeiro caos.
Esta semana, vale lembrar, Dermeval Barboza Moreira (PTdoB) chegou a reassumir o governo municipal após nove meses de afastamento. O retorno havia sido determinado pelo ministro-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari Pargendler. Não durou quase nada. Em menos de duas horas, duas decisões de primeira instância, nas 2ª e 3ª Varas Cíveis de Nova Friburgo, deferidas pelos juízes Fernando Luís Gonçalves Moraes e Adriana Valentim Andrade do Nascimento, respectivamente, reconduziram o presidente da Câmara licenciado e prefeito interino, Sérgio Xavier, ao cargo.
O agravante é que, ao que parece, tudo não passou de mais um round, não houve desfecho final. Pelo menos, por enquanto. Isto porque, quem está fora da Prefeitura continua buscando nas esferas do Judiciário o direito de retornar. E, por outro lado, quem está dentro não quer sair. E se sair, lógico, vai também buscar recursos para o seu regresso.
Os mais jovens, certamente, não se lembram. Mas, em 1994, Nova Friburgo viveu momentos muito semelhantes. Em um só dia, 3 de novembro, a cidade teve três prefeitos: Nelci da Silva, eleito e cassado pela Justiça Eleitoral; o então presidente da Câmara, Sebastião Pacheco; e Heródoto Bento de Mello, derrotado nas urnas, mas conduzido à cadeira número um.
Ironia do destino que, nos dias de hoje, Heródoto é o prefeito eleito de Nova Friburgo. Afastado do cargo por um problema de saúde, pode-se dizer que seu nome é um link entre o passado e o presente. O futuro, com certeza, está nas mãos dos eleitores que irão às urnas no próximo dia 7 de outubro para escolher o novo prefeito de Nova Friburgo. Tomara que, até lá, a crise política esteja resolvida e que os cidadãos já tenham esfriado a cabeça para escolher a melhor opção para Nova Friburgo.
Glauber se encontra com Dilma no lançamento do PAC da prevenção
Durante a solenidade de lançamento do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais—também conhecido como PAC da Prevenção—na quarta-feira, 8, em Brasília, o deputado federal Glauber Braga foi citado pela presidente Dilma Rousseff em seu discurso. Ainda na solenidade, eles trocaram cumprimentos afáveis, observados pelo governador Sérgio Cabral.
O plano vai investir R$ 1,9 bilhão no Estado do Rio em projetos para a prevenção e diminuição do tempo de resposta às vítimas de catástrofes naturais. Nova Friburgo e os outros seis municípios devastados pela tragédia climática de 2011 serão beneficiados com diversas obras de reconstrução e de prevenção.
Na avaliação de Glauber, o PAC da Prevenção é um desdobramento da primeira lei nacional de prevenção e resposta a desastres naturais, chamada Estatuto de Proteção Civil, de sua autoria. A lei foi sancionada em abril desse ano e vale para todo território nacional estabelecendo regras e deveres para os municípios, estados e para o próprio governo federal. Além disso, adota diversas medidas de curto, médio e longo prazo para preparar o Brasil para lidar com as mudanças climáticas e suas consequências.
Vadiagem deverá deixar de ser crime
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 8, projeto do ex-deputado e atual ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que retira da Lei de Contravenções Penais (Decreto-Lei 3.688/41) o crime de vadiagem. A matéria foi aprovada em votação simbólica e será enviada para análise do Senado.
Atualmente, a lei prevê prisão de 15 dias a três meses a quem se entregar “habitualmente à ociosidade, sendo válido para o trabalho, sem ter renda que lhe assegure meios bastantes de subsistência, ou prover a própria subsistência mediante ocupação ilícita”.
Segundo o autor, a mudança tem o objetivo de adequar a legislação brasileira à realidade social e econômica. “Parece evidente que a simples pretensão de punir aqueles que a sociedade já condenou à exclusão social, à fome e ao desespero revela uma crueldade insuperável em nosso ordenamento jurídico”, afirmou Cardozo na justificativa do projeto. Ele lembrou que a iniciativa tinha sido originalmente apresentada em 2001 pelo ex-deputado Marcos Rolim. Mendicância já não provoca pena desde 2009.
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