Problema social comum nas metrópoles, o aumento do número de pedintes nas ruas no fim do ano também pode ser constatado em Nova Friburgo, principalmente no centro da cidade. Em função do pagamento do 13º salário e do grande fluxo de consumidores nas lojas e supermercados, muita gente aproveita o período para pedir esmolas ou ajuda para compra de medicamentos. Sem contar àqueles que costumam vender produtos como mariolas e balas.
Conforme já denunciado em diversas reportagens publicadas em A VOZ DA SERRA, a situação é mais crítica na Avenida Alberto Braune e no entorno das praças Getúlio Vargas e Dermeval Barbosa Moreira. São homens e mulheres das mais variadas idades que costumam ficar pelas calçadas pedindo um trocado aos passantes. Alguns são velhos conhecidos de quem anda pelo Centro, como uma senhora que fica nas calçadas da Oficina Escola ou da Alberto Braune pedindo ajuda para comprar remédios. Além de importunar as pessoas, ela prejudica o fluxo de pedestres no trecho.
A redação de A VOZ DA SERRA tem recebido algumas queixas sobre o problema, que sempre se agrava com a chegada do fim do ano. Além da maior circulação de dinheiro e consumidores nas ruas, muitos pedintes aproveitam o espírito solidário que toma conta das pessoas nesta época para faturar um trocado. Por conta disso, alguns leitores sugerem que seja promovida uma campanha para que a comunidade evite dar esmolas. “O David Massena já faz há muito tempo esse trabalho de conscientização em sua coluna, aconselhando os leitores a colaborar com as instituições assistenciais da cidade ao invés de dar esmolas nas ruas. A Prefeitura poderia abraçar essa ideia e lançar uma ampla campanha nesse sentido”, disse uma moradora do Centro que ligou esta semana para se queixar do problema.
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