Hélio Gonçalves Corrêa, o Helinho, que ocupa o cargo de secretário municipal de Obras, apresentou à reportagem de A VOZ DA SERRA na tarde da última quinta-feira, 26, o andamento das obras que mudarão o visual da Rua São Paulo, que há dois anos sucumbiu à força das chuvas, que deixaram boa parte da via com encanamentos expostos por conta de deslizamentos que prejudicaram a passagem. Agora, em trabalho tocado pelo atual governo, através da Secretaria de Obras, servidores vêm modificando o visual da área, num esforço que compreende cerca de 20 homens na mão de obra, entre motoristas, carpinteiros, pedreiros e outros, que há dois meses labutam em feriados e fins de semana.
A obra, que está sendo realizada numa área de 80m de extensão inicialmente, seguindo orçamento do governo federal, custaria quase R$ 2 milhões, o que gerou dificuldades e acabou sendo deixada de lado pelo poder municipal, que por um valor bem menor – R$ 300 mil – fará não somente o prometido e necessário muro de contenção, como também construirá uma praça com vista para o Paissandu e o pátio da Rendas Arp, além de passagem para pedestres, que poderão cortar caminho para chegar mais rápido, através dos acessos, à Rua Mato Grosso. Esta última novidade foi realizada a pedido dos moradores.
Em 30 dias, tudo pronto
Trinta dias é o prazo de Helinho para que a área em questão fique pronta e atenda às necessidades dos mais de 300 moradores. “É assim que se governa. Tem que se aplicar bem o dinheiro do povo”, disse o secretário enquanto vistoriava a obra. “Pretendo movimentar até o final mais de 2600 caminhões de terra. É uma obra grande, difícil de ser feita”, ressaltou, prometendo que o resultado será vistoso.
Aliás, como indica o nome do bairro em que se localiza a obra, será uma bela vista que os frequentadores da futura praça terão acesso. Com a contenção do aterro haverá espaço ainda para uma saia de grama por toda a área, além da própria praça, revalorizando o espaço. Com esta ação fica a certeza de que não apenas os moradores da região serão agraciados, mas habitantes de outras áreas danificadas pelas chuvas de 2007, que esperaram até agora por alguma mobilização em seu benefício, podem começar a ter esperança de que a situação será alterada para melhor, trazendo, enfim, alguma compensação pelos danos anteriormente sofridos.
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