A principal porta de entrada e saída do centro de Nova Friburgo, a rotatória do Paissandu, passou nos últimos meses por várias obras realizadas com o intuito de melhorar o trânsito e aumentar a segurança de pedestres e motoristas. A região, onde o tráfego costuma dar nó, principalmente nos horários de pico, é um dos principais alvos do governo municipal, que promete outras intervenções no local ainda este ano.
Em abril, as secretarias de Obras e de Ordem e Mobilidade Urbana começaram a alargar a Avenida Padre Roberto Saboia de Medeiros, em frente à Igreja Metodista. O prazo para o término da intervenção era de 15 a 20 dias, mas a obra só ficou pronta em junho. Segundo o secretário de Obras, Alexandre Cruz, o alargamento e asfaltamento da Padre Saboia é a primeira etapa de uma série de providências determinadas pelo prefeito Rogério Cabral no entorno do Paissandu. “A segunda etapa do serviço será o alargamento do trecho situado em frente à Igreja Luterana, junto à ponte local; a terceira, o alargamento do lado direito em toda a rotatória da Praça Marcílio Dias; e a quarta e última etapa, a abertura da Rua Leuenroth”, disse.
A principal mudança no trânsito foi feita em maio e se tornou uma polêmica em Friburgo. A Prefeitura proibiu o embarque e desembarque de passageiros dos ônibus intermunicipais no Paissandu. A medida, impopular para usuários do transporte, reduziu a quantidade dos ônibus oriundos de cidades do Centro-Norte fluminense que circulavam pela rotatória e agradou alguns motoristas.
Em junho, o ponto de ônibus desativado há anos em frente à Praça Marcílio Dias foi demolido. No local, as faixas de rolamento foram alargadas, com a intenção de melhorar a fluidez do tráfego e facilitar o acesso à Avenida Julius Arp. A calçada, próxima ao antigo ponto, também passou por obras e uma faixa que isola uma área ainda com o cimento úmido estava lá na tarde desta quarta-feira, 1º.
“Para mim, o maior problema da rotatória é a fila dupla”, disse uma motorista que não quis se identificar. “O motorista estaciona o carro próximo à calçada para comprar alguma coisa e deixa-o lá muito tempo”, completou a motorista, enquanto entrava no carro que estava estacionado em frente a uma padaria. “O meu carro não ficou muito tempo aqui, não”, justificou, sorrindo.
No interior da rotatória, a Praça Marcílio Dias carece de manutenção. Os jardins estão bem cuidados, mas o coreto e alguns vasos de planta estão pichados. Na tarde desta quarta-feira, 1º, a reportagem de A VOZ DA SERRA também observou que moradores de rua costumam dormir no local. A Rua Nilo Peçanha também não está bem cuidada. A via de mão dupla, usada por motoristas para fugir dos congestionamentos na rotatória, tem buracos devido aos paralelepípedos soltos. Mas as calçadas estão piores e pedestres correm riscos com os buracos em quase todo trecho que dá acesso à Avenida Julius Arp.
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