No próximo dia 16 de novembro, os mais de mil advogados de Nova Friburgo, Bom Jardim, Sumidouro e Carmo, que compõem a 9ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), irão às urnas na sede da instituição para escolher a nova diretoria, que sucederá à gestão do advogado trabalhista Carlos André Pedrazzi. Ele disputa a reeleição com o apoio do presidente da seccional da OAB no Rio de Janeiro, Wadih Damous. A chapa de oposição é encabeçada pelo advogado cível e atual presidente do Rotary Clube Nova Friburgo, Rodrigo Guimarães.
Rodrigo Guimarães conta com o apoio do ex-presidente da OAB local, entre 2001 e 2006, o advogado e ex-presidente do Conselho Comunitário de Segurança de Nova Friburgo (Conseg), José Carlos Alves. Nesse período, Guimarães atuou como presidente da comissão OAB vai à escola.
Tendo como meta a valorização incondicional dos advogados, Rodrigo Guimarães anuncia como uma das suas principais propostas de campanha a defesa dos direitos dos advogados, segundo ele, hoje violados. “Não queremos direitos, queremos apenas ser respeitados como tal e termos nossos direitos garantidos”, sustenta o candidato, que pretende, caso eleito, valorizar ainda mais a classe, com a difusão permanente de cursos de atualização, palestras e seminários desenvolvidos pela própria OAB, já que o Direito exige atualização permanente.
Embora todas as metas de gestão de Rodrigo Guimarães estejam ainda sendo elaboradas em conjunto com os 38 integrantes da chapa de oposição, ele pretende também incrementar o papel constitucional da OAB na defesa da cidadania, com participação efetiva da Ordem em conselhos, parcerias com clubes de serviço, organizações não governamentais, além do resgate dos mutirões de cidadania periódicos em escolas e comunidades.
“A Ordem precisa estar mais perto e presente no dia a dia da população, oferecendo serviços e apoiando iniciativas de valor. É preciso resgatar o brilho da OAB, fazendo-a estar sempre presente. Aconteceu algum evento de porte que vai influir de alguma forma na vida da comunidade, a OAB tem que participar. Não pode se resumir a ações isoladas. A Ordem tem uma história de serviços prestados desde sua criação, em 1930, que não pode se perder. Queremos fazer da OAB um instrumento de realização da cidadania, com valorização da advocacia”, destaca Rodrigo, com o coro de José Carlos Alves.
O candidato de oposição diz ainda que sente falta de mais apoio do presidente e atual candidato a reeleição na seccional do Rio de Janeiro, Wadih Damous. “O projeto de ampliação da sede da OAB, na Rua Ernesto Brasílio, prometido na gestão de José Carlos Alves e, inclusive, com documentação aprovada na prefeitura, até hoje não teve as obras iniciadas. Não há porque então apoiar a candidatura dele à reeleição na seccional se não temos o trato merecido”, observou Rodrigo Guimarães.
Ele lembra ainda que outra meta de sua campanha será a busca por maior interatividade com instituições locais, a fim de dinamizar ações em defesa do bem comum. “Advogar é, antes de mais nada, prestar um bom serviço, inclusive o público, servindo bem à comunidade”, frisou o candidato.
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