RJ-116: obras de recuperação da pista no km 78, enfim, começam

segunda-feira, 13 de maio de 2013
por Jornal A Voz da Serra
RJ-116: obras de recuperação da pista no km 78, enfim, começam
RJ-116: obras de recuperação da pista no km 78, enfim, começam

As obras de recuperação do desnível nas pistas de ambos os sentidos da RJ-116, altura do quilômetro 78, no bairro Ponte da Saudade, tiveram início na última terça-feira, 7, após uma série de denúncias de A VOZ DA SERRA, reivindicações da comunidade e até mesmo intervenções da Justiça. A 1ª Promotoria de Tutela Coletiva do Ministério Público em Nova Friburgo, inclusive, já havia dado prazo, que se esgota na próxima terça-feira, 14, para o recebimento de informações sobre os riscos iminentes de novos deslizamentos no local, com a possibilidade de atingir as edificações marginais ao Rio Santo Antônio, além dos impactos ambientais. Com as chuvas de 2011, um enorme deslizamento atingiu a rodovia e algumas casas, e até hoje infiltrações subterrâneas com águas de nascentes agravam o desnível das pistas da rodovia, que é o principal acesso a Nova Friburgo e municípios do Centro-Norte do estado.   

O presidente da Associação dos Moradores e Amigos da Ponte da Saudade (Amaps), José Roberto Pacheco Folly, disse na sexta-feira, 10, que equipes da concessionária que administra o trecho privatizado da rodovia iniciaram a colocação de tapumes nas imediações da obra e operários já são vistos no local, mas até esta data, no entanto, nenhuma placa com informações sobre o custo e prazo da obra havia sido instalada. Nem a associação foi informada se a empreiteira responsável pela execução da obra foi contratada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ) ou Rota 116, concessionária da rodovia. 

"Ver essa obra se iniciando é um alívio para nós que moramos no bairro, pois vidas estão em risco aqui, com a possibilidade de um novo deslizamento chegar até a represar o Rio Santo Antônio”, disse Folly. 

A intervenção no conhecido "calombo” do quilômetro 78 contará com a construção de cortinas atirantadas (muros de concreto reforçado) na encosta atingida pelo grande escorregamento em 2011, drenagem e canalização das águas subterrâneas para despejo no Rio Santo Antônio. Para tanto será preciso refazer todo o trecho afetado pelo desnível na rodovia.   

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