Restauração da Capela Santo Antônio deve ficar pronta até o fim de julho

Leonardo Lima

Na manhã do último dia 16, a gerente de projetos da Fundação Roberto Marinho, Mariângela Castro, realizou visita técnica à Capela de Santo Antônio, na Praça do Suspiro. Ela foi recebida pelo secretário municipal de Cultura, Roosevelt Concy, e esteve acompanhada de diversas pessoas envolvidas no processo de reconstrução do prédio.

Um dos principais objetivos da visita foi acompanhar o andamento das obras de escoramento. Este primeiro passo da iniciativa está sendo realizado pela Concrejato e custeado pela Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop).

— As obras de reconstrução da capela deverão ser iniciadas no próximo dia 28. Recebemos propostas de três empresas para realizar a obra em caráter emergencial — revela Mariângela.

Para Roosevelt Concy, a iniciativa é um marco na reconstrução da cidade.

— Provavelmente o valor de R$ 500 mil, que será aplicado pela Fundação Roberto Marinho, não será suficiente para recuperar cem por cento da capela, mas o principal será realizado — acredita o secretário.

Uma das questões ainda não definidas é a possível demolição do dispensário, que se localiza nos fundos da capela e atende a cerca de cem famílias.

— Como a igreja é tombada pelo patrimônio histórico e o dispensário não, o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) levantou a possibilidade de demolição desse espaço e edificação de algo novo, que possua as mesmas características da capela — explica Mariângela.

Segundo a gerente do departamento de patrimônio histórico, artístico e cultural da Secretaria Municipal de Cultura, Lílian Barreto, a ideia é que o dispensário também seja restaurado e receba uma arquitetura que acompanhe a estrutura da capela. “Todos nós queremos que os serviços oferecidos pelo dispensário não sejam prejudicados”, disse Lílian.

Para tratar deste assunto e também debater outras questões, a equipe que realizou a visita técnica se encontrou, na tarde do dia 16, com o bispo da Diocese de Nova Friburgo, dom Edney Gouvêa Mattoso. Na reunião também foi abordado um convênio técnico-financeiro entre os parceiros anunciados e o Inepac. A expectativa é de que a reconstrução da capela fique pronta em até quatro meses.