Resgatando dívidas

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
por Jornal A Voz da Serra

PELO MENOS centenas de famílias foram beneficiadas este ano com novas casas próprias, das muitas que ficaram sem teto devido à tragédia climática de 2011.  O governo Rogério Cabral fecha o ano deixando devidamente abrigadas as vítimas da imprevisão e negligência que por muito tempo substituíram as políticas públicas de saneamento e meio ambiente, principalmente nas pequenas cidades brasileiras. As famílias felizmente foram resgatadas por anos e anos de desacertos.

VERBA DO governo federal garantiu a empreitada e novas casas já estão previstas em conjuntos habitacionais. Mais uma vez constata-se que sozinha a prefeitura não daria conta da despesa e outra vez confirma-se a dependência da grande maioria dos municípios brasileiros com os governos federal e estaduais.

AS OBRAS DO Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estão garantindo ao município as tão sonhadas verbas do governo federal para minimizar os efeitos da chuva, como ao longo do Rio Bengalas. Tão logo concluída, teremos uma época de desafios e expectativas para a solução de um problema que se prolonga por muito tempo — as enchentes. Os trabalhos irão permitir um melhor escoamento das águas, garantindo mais segurança à população ribeirinha.

O TRAÇADO da cidade, aliado ao crescimento populacional do município, exige trabalhos de infraestrutura que não se concluem apenas num mandato governamental. É preciso que o futuro governante também esteja comprometido com o que já está sendo feito, dando continuidade a projetos que não podem parar.

O GOVERNO municipal manteve ao longo do ano importantes vínculos com o governo federal, que se traduzem hoje nas obras com a vinda de outras verbas ministeriais. Graças a isso, foi possível estreitar os laços com Brasília, aproveitando-se do momento político no qual o seu partido vive, participando do governo Dilma e também no Rio com o governador Luiz Fernando Pezão.

A CHEGADA das obras deve ser comemorada como um marco nos investimentos de infraestrutura da cidade, que finalmente ganha uma obra expressiva, como há muito não se via. Contudo, não devemos achar que tudo estará resolvido. Inúmeros projetos ainda permanecem no papel, o que deve servir de estímulo para os próximos governantes, pois Nova Friburgo precisa de outras obras igualmente importantes como as que estão em curso.

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