Henrique Amorim
Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ) prevê iniciar em março, após o período de chuvas fortes de verão, o recapeamento de alguns trechos da RJ-150 (Nova Friburgo-Amparo-São José do Ribeirão), que ficaram bastante danificados com as chuvas contínuas das últimas semanas.
O diretor do DER-RJ em Nova Friburgo, engenheiro Marcelo Góes Telles de Brito, anunciou que, além do recapeamento asfáltico, o órgão também promoverá a pavimentação de alguns trechos do acostamento da rodovia, no percurso de 1,5 quilômetro, entre a fábrica de ferragens Haga e a ponte do Maduro, no acesso ao bairro Chácara do Paraíso. Esta obra é uma antiga reivindicação da associação dos moradores da Chácara, já que diariamente diversos pedestres se arriscam ao disputar espaço com veículos nas pistas estreitas da rodovia.
Marcelo Brito explicou ainda que a pavimentação do acostamento com massa asfáltica será promovida apenas nos trechos onde não há rochas. “Tentaremos nivelar alguns espaços, para facilitar a vida de quem caminha ali. Em alguns trechos será impossível fazer alguma coisa, pois não há como cortar as rochas que chegam até as margens da faixa de rolamento”, observou o engenheiro, ciente do perigo que muitos pedestres correm diariamente ao caminhar pelas curvas sinuosas da rodovia.
Há duas semanas um adolescente teve o antebraço ferido ao levar um esbarrão de um carro numa das curvas sinuosas da rodovia, nas proximidades do Hospital Unimed, onde não há acostamento e os pedestres têm que disputar espaço com carros, ônibus e caminhões nas faixas de rolamento. “O retrovisor do veículo pegou bem no meu braço e eu quase caí. Nesse pedaço da estrada não há como caminhar fora da pista. Quando cruzam dois ônibus ou caminhões na estrada, coitados dos pedestres! Temos que nos jogar dentro do mato”, disse o jovem.
Abertura de acostamentos ficou mesmo só no projeto Desde o ano passado os moradores da Chácara do Paraíso aguardam a construção de calçadas entre a Haga e o Loteamento Orfanato, sugeridas através de indicações legislativas encaminhadas à superintendência do DER-RJ no Rio de Janeiro pelos deputados estaduais Olney Botelho e Rogério Cabral, ainda no início do ano passado. Para o órgão estadual, a geografia da rodovia dificulta a execução do projeto, que não consta do orçamento de obras para este ano. Alguns dos trechos mais perigosos para os pedestres que utilizam a rodovia no dia-a-dia são as proximidades da ponte do Maduro (pista de sentido Amparo) e entre o Hospital Unimed e a entrada do loteamento Parada Raquel (ambas as pistas).
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