ORGANIZAÇÕES não governamentais de Nova Friburgo estão iniciando o planejamento de fim de ano para suas promoções, buscando mais uma vez sensibilizar o friburguense para a solidariedade humana numa época onde o consumismo e o individualismo infelizmente predominam. É chegada a hora de repartir.
AS ONGs estão conscientes de que o sucesso de seus projetos depende, obviamente, da boa vontade dos friburguenses. E as expectativas são as melhores possíveis. A benevolência do cidadão já foi comprovada em anos anteriores. Ele sabe da importância de sua doação num quadro social complexo, onde a presença do Estado não supre as necessidades mais elementares.
MUITAS campanhas e eventos estão sendo programados e as pessoas físicas e empresas estão sendo instadas a darem sua contribuição, pois além do valor material de suas doações, exaltam a responsabilidade social da qual o friburguense muito se orgulha. É conhecida a solidariedade dos munícipes, principalmente em relação às organizações que prestam um efetivo serviço aos carentes do município.
EXEMPLOS de boas campanhas a nível nacional que costumam envolver milhares de pessoas foram desenvolvidos nas cidades, atraindo um grande número de voluntários e doadores. Igualmente, as ações de mobilização de entidades friburguenses permitem a manutenção de serviços indispensáveis, suprindo as famílias com um benefício que o Estado nem sempre oferece.
PARA ESTE ano, os esforços serão, novamente, desafiadores e o sucesso das campanhas depende em grande parte da boa vontade da comunidade. É inegável que as práticas filantrópicas vêm amadurecendo em Nova Friburgo. Cresce a consciência de que esse tipo de ação deve ser constante, persistente e com compromisso. Cresce também entre o empresariado a visão de que uma prática socialmente responsável traz ganhos para o seu negócio, sua imagem e, principalmente, para a sociedade.
ATRAVÉS do voluntariado está sendo possível construir uma sociedade mais justa e a participação de todos é fundamental. Infelizmente, com a crise econômica e mesmo toda a colaboração que a sociedade proporciona aos menos favorecidos, o Brasil ocupa um dos primeiros lugares no mundo em termos de desigualdade social e distribuição de renda. É hora de reagir.
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