Uma das iguarias mais tradicionais do Natal, a rabanada, assim como outros pratos da gastronomia mundial, tem várias histórias sobre a sua criação e propagação. Há quem acredite que ela tenha surgido na Espanha, já que há documentos do século XV em que o poeta Juan del Encina cita: "Mel e muitos ovos para fazer rabanadas”, prato considerado ideal para "se recuperar de partos”. As primeiras receitas aparecem em 1607, no livro de Domingo Hernández de Maceras, "Arte de cozina, pastelería, vizcochería y conservería”. Tem quem discorde da origem espanhola da rabanada, afirmando que o ato de fritar pão não tem exatamente uma única origem. Outra teoria, aposta que a receita original da rabanada tenha vindo do gastrônomo romano Apícius, que viveu no século I d.C. Ele teria ensinado: "Corte sigilinos (um tipo de pão de trigo) em pedaços grandes, banhe-os no leite, frite no óleo, mergulhe em mel e sirva.
Apesar de a rabanada ser um prato típico do Natal, tem gente que prefere "esquecer” a tradição e comê-la durante o ano inteiro. Uma dessas pessoas é o antropólogo Raul Lody, autor do Dicionário do Doce Brasileiro, que explica que a rabanada surgiu dentro de um contexto de reaproveitamento do pão, já que este alimento representa, para os católicos, o corpo de Cristo. Sendo assim, seria um pecado jogar um pedaço de pão fora.
Para muitos, deixar de comer rabanada no Natal também é um grande "pecado”. O problema é que ela é muito trabalhosa e nem todos têm aquela receita da vovó para fazê-la. Mas..., para tudo há solução. Estas deliciosas iguarias podem ser compradas em diversas padarias do Brasil. Inclusive em Nova Friburgo, sendo a Superpão muito procurada por suas famosas rabanadas. Fritas, de forno ou diets, para comer antes, durante ou depois da ceia de Natal, no café da manhã, jantar ou sobremesa. Não há quem resista!
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