Seis linhas da Friburgo Auto Ônibus (Faol) não estão concluindo seus itinerários, temporariamente, devido a interdições de vias de Nova Friburgo devido às chuvas recentes. Os problemas afetam as linhas 209-3 Maringá/Progresso (micro), 209 Riograndina, 409-1 Macaé de Cima, 006 São Cristóvão-Cordoeira, 503-3 Fazenda Rio Grande e 304 Toledo.
A linha 209-3 Maringá/Progresso (micro) não está indo até à localidade do cemitério porque foram instalados piquetes na calçada de uma curva e foi construído uma rampa na saída da garagem de uma casa. Como a rua é estreita, os piquetes e a rampa impedem a passagem do coletivo pelo local.
Já a linha 209 Riograndina está indo e voltando pela Serraria porque a via de Maringá está interditada devido à queda de barreira (foto). O mesmo aconteceu com a linha 409-1 Macaé de Cima, que está indo somente até o Sítio do Ypê.
A linha 006 São Cristóvão/Cordoeira não está indo até o loteamento São Cristóvão por causa de buracos na pista. A linha 503-3 Fazenda Rio Grande só está indo até o Japonês por conta de obstruções na via causadas pela chuva. O mesmo problema acontece na linha 304 Toledo, que vai até a Ponte Branca.
A Faol informou que já solicitou os reparos nas vias à Secretaria municipal de Ordem e Mobilidade Urbana (Smomu) e que os itinerários voltarão ao normal assim que os problemas forem resolvidos
Pequenas ocorrências
As chuvas que chegaram junto com o ano novo tendem a se dissipar a partir desta sexta-feira, 5, mas devem voltar a qualquer momento, sem trégua. É a previsão com que trabalha a Defesa Civil de Nova Friburgo. Segundo o secretário municipal de Defesa Civil, coronel João Paulo Mori, as encostas da cidade reagiram relativamente bem à chuva persistente das últimas 24 horas, ocasionando apenas pequenas ocorrências, como quedas de muros e barreiras, sem gravidade.
Na estrada de Riograndina para a localidade de Maringá, uma contenção de pneus improvisada por moradores no alto de uma encosta não resistiu e desceu nesta madrugada (foto), interditando o tráfego na via, usada por linhas de ônibus e outros veículos pesados. Houve também uma queda de muro no condomínio Solares, em São Geraldo, o que levou à interdição de uma casa (foto), e deslizamentos de barreiras em São Pedro da Serra e Macaé de Cima. Cachoeiras de Macacu registrou o maior índice pluviométrico - 154 mm - enquanto Friburgo registrou cerca de 60 mm nas últimas 24 horas, segundo Mori.
De acordo com o prógnóstico divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em 19 de dezembro, o verão de 2018 deve ser marcado por chuvas acima do normal, acompanhadas de rajadas de ventos e, por vezes, quedas de granizo. Isso porque, segundo o Inmet, este verão contará com a presença do fenômeno La Niña, caracterizado pelo resfriamento do Oceano Pacífico Equatorial.
Para a Região Serrana do Rio, o instituto informou que as temperaturas devem variar entre 16 a 18 graus de mínima e 26 a 28 graus de máxima neste verão. Já sobre o índice pluviométrico, a região deve registrar uma oscilação entre 150 a 200 milímetros de chuva por mês, um dos maiores índices de todo o estado.
Em Nova Friburgo, a Defesa Civil já tem intensificado os trabalhos na cidade para evitar possíveis desastres. Além de simulados, treinamentos e sistemas de alerta instalados na cidade desde a tragédia de 2011, há pelo menos um ano a Defesa Civil de Nova Friburgo conta com uma Sala de Monitoramento. Os equipamentos recebem dados atualizados a cada 15 minutos sobre os níveis pluviométricos e informes de radares e satélites.
Atualmente Friburgo possui mais de 35 sirenes de alerta e alarme instaladas em localidades com risco de deslizamentos de encostas, além de um serviço de alerta de riscos de desastres naturais por SMS. Para se cadastrar, basta enviar um SMS com o CEP da residência para o número 40199.
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