“Quartas na História” exibirá videoclipe “Flores da Serra”

segunda-feira, 07 de novembro de 2011
por Jornal A Voz da Serra

O público que comparecer à palestra “A Belle Époque de Nova Friburgo”, da historiadora e escritora Janaina Botelho­­—professora de História do Direito, da Universidade Candido Mendes/NF—no próximo dia 9, dentro do ciclo “Quartas na História”, terá ainda oportunidade de assistir ao videoclipe “Flores da Serra”, produção da Cia do Ar ações em cultura, com direção de Ilson Junior a partir de roteiro de Izabella Greco e Paula Beatriz de Oliveira, baseado na canção-título do CD autoral de Arnaldo Luis Miranda e que estará concorrendo também naquela semana na Mostra Competitiva de Vídeos—categoria Ambiental—como parte do 8º CineFest de Votorantim (SP).

Com apenas quatro minutos, o curta foi selecionado entre 537 inscritos e estará competindo com outros cinco vídeos em sua categoria, em exibição no domingo, 13, a partir das 20 horas. A projeção será realizada num telão de alta definição às margens do Rio Sorocaba, que corta aquela cidade do sudoeste paulista.

Em Nova Friburgo, o clipe será exibido antes da palestra de Janaína Botelho, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (Rua Fernando Bizzotto 39, sobreloja), entidade que promove o “Quartas na História”, juntamente com o Sindicato do Comércio Varejista e o movimento Nova Friburgo 200 Anos. A palestra está programada para começar às 19 horas e a entrada é franca.

Efervescência social, econômica e cultural

Janaína Botelho é autora de dois livros—“Histórias e Memória de Nova Friburgo” (2011) e “O cotidiano de Nova Friburgo no final do Século XIX: Práticas e Representação Social” (2008)—ambos publicados pela Educam. Em “Histórias e Memórias” a historiadora traça um perfil das relações sociais de uma Nova Friburgo que vivia uma efervescência social, econômica e cultural, sobretudo pelo clima considerado salubre, alternativa ao Rio de Janeiro, então uma cidade fétida e contaminada por doenças, sobretudo no verão, época da transferência de dezenas de famílias para a cidade serrana por períodos de até seis meses, fazendo Nova Friburgo viver o que a escritora e historiadora define como sua Belle Époque.

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