Quando o Natal se aproxima, são comuns boas iniciativas em prol das pessoas mais necessitadas. Através de instituições, igrejas ou por iniciativa própria, há sempre quem dedica um pouquinho do seu tempo para campanhas ou atividades de solidariedade que visam beneficiar os mais carentes, provendo-lhes alimentação, agasalhos ou algum outro benefício, como brinquedos, no caso de crianças.
Para saber se participam de ações em prol dos mais carentes, A VOZ DA SERRA foi às ruas e perguntou a dez pessoas: “Qual será o seu ato de solidariedade neste Natal?”.
“A gente faz esse tipo de campanha no prédio. Eu moro no Suspiro e a gente junta brinquedos, porque criança gosta de brinquedo. Já tem a pessoa certa que pega e leva. Quando tem algum defeito alguém conserta, a gente paga uma costureira... Se cada um faz um pouquinho, a situação melhora. Ninguém consegue viver com este salário. E como o pobre, coitado, vai comer e dar um brinquedo para o filho, brinquedo, às vezes, quase do valor do salário?”
Maria Elza Silveira, 64 anos, aposentada, Suspiro
“A gente sempre faz trabalhos com o Lar Abrigo Amor a Jesus, onde meu pai trabalhou muito tempo e minha mãe também. Até no nosso próprio ambiente, vizinhança, nas ruas, a gente procura ajudar, arruma brinquedos para as crianças. Isso é muito importante. Isso já vem de pai para filho e a gente foi criado nesse sistema e procura sempre fazer isto.”
Cícero Adriano Victer da Silva, 46, cantor e compositor, Cônego
“A gente faz visitas nas casas e as pessoas ajudam a gente a montar cestas básicas boas para o Natal da Igreja de São Cristóvão, em Mury. No Natal fica uma cesta melhor, com coisas melhores para o pobres.”
Maria Amélia Lima, 68, aposentada, Mury
“Durante todo o ano contribuo com a Casa dos Pobres São Vicente de Paulo. A gente participa do café dos idosos uma vez por mês. O final foi sábado, dia 8. Durante o ano a gente leva bolo, biscoito, café, leite. E no final do ano a gente leva salgadinhos, refrigerantes e faz uma festinha com os idosos. Um grupo fica com o masculino e a gente com o feminino. É muito bom.”
Elzi Machado Mendonça, 64, aposentada, Bairro Bela Vista
“A gente presta ajudas diversas, como agora; teve uma coleta de alimentos em prol das pessoas mais carentes em Olaria. A gente colabora com o Luiz e a Rose, que perderam a filha, a Renata, e todo ano eles fazem essa campanha de distribuição de donativos e a gente contribui, como no domingo, dia 2, no Nova Suíça. Além de outras comunidades mais carentes, que a gente sempre apoia também. Num contexto geral a gente está sempre apoiando, dando a orientação que for necessária.”
Luiz Carlos Mello Capozi, 55, militar da reserva, Olaria
“Eu colaboro com a Legião da Boa Vontade, fazendo minha doação em dinheiro o ano inteiro. Nesta época eles pedem sempre um pouquinho mais e agente ajuda.”
Jorge Paulo de Schepper, 62, chaveiro, Lagoa Seca
“Eu sou espírita e participo da Associação Espírita Fraternal. Inclusive no domingo, dia 2, nós fizemos a entrega dos presentes às crianças carentes em todas as áreas aqui de Nova Friburgo. Nós temos também a escola de evangelho. No último domingo, dia 9, tivemos no Colonial 61, com Papai Noel, entrega de cestas básicas e presentes para as crianças. Eu sou um colaborador 365 dias do ano. E trabalho aqui, agora, na Banca do Livro Espírita, como voluntário, que beneficia o Lar Abrigo Amor a Jesus. Agora para o Natal convidamos as pessoas para que comprem os livros como presente, porque o livro espírita é um ensinamento, uma divulgação da doutrina e, principalmente, um aprimoramento do espírito.”
José Maria Brígido, 69, advogado aposentado, Vila Amélia
“O que a gente faz é na Igreja de São Cristóvão, em Mury. A gente participa com as cestas básicas, agasalhos e brinquedos para as crianças cadastradas. O padre faz um cadastro de todas as famílias que realmente precisam, não é de qualquer maneira, não. As cestas são destinadas mensalmente, inclusive no Natal.”
Valéria Bernardes, 45, administradora, Mury
“Eu acho que são muito importantes essas ações e nós temos em Amparo, todo ano, organizado pelo Zezinho Rocha, uma ação que atende a mais de 800 crianças. É particular, com contribuições também particulares, cada um ajuda um pouco. O Zezinho lidera e a gente ajuda. Tem chegada de Papai Noel, que já chegou de parapente, charrete... Além da contribuição financeira, para aqueles que podem também há a contribuição física, voluntária, no dia, com distribuição de cachorro-quente, refrigerantes, brinquedos. É uma festa.”
Evandro Rocha, 35, pedagogo, Amparo
“Na Paróquia Nossa Senhora das Graças, em Olaria, fazemos essa parte de doação, com vários casais, ECC, pastorais, e vamos fazendo esse trabalho em vários lugares, como o Alto de Olaria. Arrecadamos brinquedos e alguma coisa mais. Este ano, por enquanto, a gente não mexeu com nada disso ainda não, o que deve acontecer agora nesta semana. No Natal o brinquedo é o principal donativo, que entregamos na hora.”
Carlos Mariano Machado, 61, vendedor, Cascatinha
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