Helber Nogueira / mello.nogueira@gmail.com
Durante algum tempo venho me perguntando o que diferencia pessoas extraordinárias das demais. Faço esta pergunta para mim mesmo, pois, assim como todos, sinto um senso de grandeza se avolumando dentro de mim, bem como uma inquietação sempre acreditando que posso fazer mais, posso atingir mais, posso contribuir mais.
Neste aspecto analisei pessoas que me influenciaram e influenciam até hoje, como por exemplo, meu avô, minha professora de programação neurolinguística e outras pessoas menos tangíveis, mas não menos reais, como Martin Luther King, Gandhi e, o maior de todos, Jesus.
O que estas pessoas, tão grandiosas, têm em comum? São muitos aspectos, mas quero registrar um em especial. Estas pessoas tem uma missão muito bem definida. Por exemplo, meu avô tinha a missão de compartilhar a sua fé iluminando a estrada por onde todos os seres humanos devem passar; minha professora tem a missão de semear bem-viver; Martin tinha a missão de ver seu sonho de liberdade alcançado; Gandhi tinha a missão de libertar a Índia sem violência do imperialismo britânico; Jesus teve a missão máxima de despertar o potencial humano.
Fica evidente que a diferenciação entre uma pessoa extraordinária e outra está em seu senso de missão. A missão nos auxilia a fazer escolhas, priorizar ações, sermos congruentes com nossos valores mais elevados.
O senso de missão não é só importante para as pessoas, mas também para as organizações em geral. Se você perguntar a qualquer trabalhador qual a missão da empresa em que presta serviço, a grande maioria não saberá dizer qual, seja porque ela não existe, seja porque ela não é devidamente clara para todos.
Ocorre que grandes conglomerados e organizações que fazem a diferença tem muito bem claro qual é a sua missão. E, assim como na missão pessoal, esta diferença orienta o trabalho e motiva a equipe transformando a organização em algo extraordinário.
A evidência da importância da missão, pessoal ou organizacional, se fazem notórias.
Mas como descobrir qual é a nossa missão?
Este questionamento eu deixo para outro momento.
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