O projeto Capoeira Inclusiva e Adaptada existe há 16 anos e tem como objetivo usar a arte da capoeira como ferramenta de inclusão social. É um meio de proporcionar melhor qualidade de vida às pessoas com necessidades especiais, elevar a autoestima e explorar a potencialidade de cada pessoa assistida. As aulas são gratuitas e acontecem duas vezes por semana em Nova Friburgo.
“Não menos importante, também temos como objetivo chamar a atenção da nossa sociedade para o tema ‘deficiência’, que precisa ser discutido cada vez mais, para melhor atender pessoas com necessidades especiais”, completa o professor de capoeira Rodrigo Milhorance, organizador do projeto.
Atualmente, o projeto tem 70 alunos inscritos. “Hoje estamos atendendo na Associação Pestalozzi Nova Friburgo, na Associação Friburguense de Pais e Amigos do Educando (Afape) e ainda a alunos dos bairros Olaria, Alto de Olaria e Conselheiro Paulino”, conta Rodrigo.
A Capoeira Inclusiva e Adaptada promove a inclusão social dos alunos através da prática da capoeira, utilizando o projeto como meio de reflexão e informação sobre como explorar e desenvolver potencialidades. “Também queremos angariar fundos para manutenção do projeto, formar parcerias com instituições filantrópicas - oferecendo aulas gratuitas, promover intercâmbio cultural e esportivo entre os assistidos pelo projeto e massificar o esporte em Nova Friburgo”, diz o professor.
Instituições
Atualmente, são três locais onde o projeto é realizado: Pestalozzi – com aulas às segundas-feiras, às 13h30min; Afape - com aulas às segundas-feiras, às 15h; e a academia Power Full, no Bairro Ypu, às quartas- feiras, às 10h.
Aulas
As aulas têm duração de uma hora e não têm restrição de faixa etária. O uso do uniforme é obrigatório para a caracterização e prática pedagógica. O projeto oferece cursos de vivência em capoeira (luta, jogo, fundamentos), toques de instrumentos utilizados e seus ritmos, canto, artesanato, interpretação e danças populares. “Uma vez por mês acontece uma aula integrada entre os alunos como parte do processo de inclusão”, ressalta Rodrigo, que completa dizendo que todo trabalho realizado culmina em um exame de graduação e confraternização de todos os assistidos pelo projeto no fim do ano.
Cerimônia
Todo final de ano Rodrigo realiza uma cerimônia de graduação dos alunos, além de apresentações culturais. Segundo Rodrigo, a realização do evento só é possível com a ajuda de parceiros que acreditam e incentivam essa prática solidária. “Estamos buscando patrocínio para que no final do ano nossas crianças possam ter essa cerimônia de graduação. Ela é muito importante porque é nessa cerimônia que ‘cai a ficha’ na criança. É quando ela se dá conta que está progredindo e que a capoeira é muito influente na vida dela. São pessoas especiais que merecem ter seus resultados comemorados”, explica Rodrigo, que ainda está buscando parceiros para a cerimônia no final de 2017.
Rodrigo convida a todos que quiserem fazer parte do projeto, seja com parcerias ou para participar da Capoeira Inclusiva e Adaptada. Para saber mais informações, entrar em contato através do telefone (22) 98135-4607 ou pelo e-mail rodrigom.abreu@hotmail.com.
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