A Escola Municipal Waldir Lopes de Carvalho, da localidade de Santa Cruz, e a ONG Aldeia da Criança Alegre, de Centenário, ambas no distrito de Campo do Coelho, desenvolveram um projeto que alcançou um dos 96 lugares da semifinal do 12º Prêmio Itaú-Unicef. Com o tema “Educação integral: parcerias em construção”, esta edição do concurso contou com mais de 1.600 projetos inscritos, oriundos de várias partes do Brasil. A seleção foi feita por uma comissão avaliadora do banco Itaú.
Graças à boa colocação, as unidades friburguenses receberam R$ 10 mil, cada. O dinheiro será revertido para a melhoria das próprias instituições. A parceria para elaboração do projeto surgiu pela proximidade física entre as duas unidades e pelo atendimento diferenciado oferecido por ambas na área rural friburguense.
Foram três meses de trabalho, desenvolvido pelas diretoras Patrícia Silva Madeira e Fernanda Milanez, da escola e da Aldeia, respectivamente. O projeto intitulado “Laços que tecem redes”, propõe o oferecimento de educação integral abrangendo os aspectos cultural, esportivo e pedagógico, além de incluir o reforço escolar na grade. A intenção, segundo as criadoras, é promover uma educação com plenitude e a consequente mudança na vida da criança e do seu núcleo familiar.
Dentre os critérios estabelecidos no regulamento da premiação, e cumpridos pelo projeto friburguense, estão o estímulo à capacidade de resolver problemas do cotidiano, o incentivo à expressão oral e escrita, além da promoção do conhecimento e do exercício dos direitos individuais, sociais e coletivos.
A solenidade de entrega da premiação dos semifinalistas aconteceu no último dia 20 de outubro, em Belo Horizonte-MG. Além de investir o valor do prêmio nas unidades, a escola municipal e a Aldeia da Criança Alegre lançarão um livro relatando toda a construção do projeto, incluindo documentos e fotos.
O Prêmio Itaú-Unicef foi criado em 1995 pela Fundação Itaú Social e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O objetivo principal é identificar, reconhecer, dar visibilidade e estimular parcerias entre organizações da sociedade civil e escolas públicas no desenvolvimento de ações socioeducativas que contribuam para o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens brasileiros em condições de vulnerabilidade social.
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