A professora Márcia Guedes Coutinho, licenciada em arte, artista plástica, medalha de bronze na Associação Brasileira de Arte e Desenhos Visuais e Grande Medalha de Honra da Academia Brasileira de Belas Artes (ABBA) vem fazendo um bom trabalho na disciplina de arte nas escolas em que atua. Assim, ela mostra aos coordenadores e diretores o verdadeiro valor da arte no ambiente escolar. Através de suas experiências, transforma o que a disciplina precisa e, assim, junto aos diretores, conduz a arte ao patamar que a escola deseja, fazendo com que os alunos aprendam e apreciem o verdadeiro cerne da arte.
Márcia tem 11 anos de piano, oito de canto lírico, foi professora universitária de história da arte, é licenciada em artes plásticas e casada com o primeiro friburguense imortal da ABBA, o artista plástico e professor Guilherme Coutinho. “Eu acho que isso melhora e faz o diferencial de qualquer estudo, pois as excelentes experiências que adquiri ao longo de minha vida contribuíram e muito para o fascínio que meus alunos têm em sala de aula pela matéria”, relata Márcia.
Professora de três escolas particulares e duas do governo estadual, Márcia ainda encontra tempo para se dedicar às oficinas que ministra. Como uma das fundadoras do grupo de teatro Aprendizes da Esperança e Menestrel da Juventude, do Colégio Nossa Senhora das Mercês, mostrará no fim do ano um novo espetáculo, junto com Guilherme Coutinho, que abordará a conscientização que todos devem ter em relação à natureza, fraternidade e luta pelo ideal. A professora também ministra aula de história da arte para os alunos do Studio de Arte Guilherme Coutinho, preparando-os para a exposição Egito, terra da magia, prevista para 2009.
NA ABBA
Márcia vem sendo cogitada para defender uma tese dentro da Academia Brasileira de Belas Artes. Como portadora da Grande Medalha de Honra da ABBA, poderá ser a segunda friburguense a ingressar na entidade e assim ratificar ainda mais o seu talento, além de escrever definitivamente seu nome não apenas em Nova Friburgo, mas em solo nacional. “Eu estou pronta para a ABBA. Quando me chamarem eu irei, pois estou preparada. Quero dar continuidade à tese de Guilherme, quando defendeu que a arte nas escolas deve ser ministrada por profissionais do ramo e não por curiosos que consultam livros e internet e simplesmente falam o que decoram. Uma universidade pode dar a formação, mas o talento é que fascina o espectador, e apenas poucos nascem com ele”, finaliza Márcia.
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