TEM SIDO UMA constatação irrefutável a dificuldade dos motoristas para estacionar nas ruas de Nova Friburgo, uma das cidades mais saturadas de veículos em termos proporcionais, considerando ainda a geografia complicada que não facilita a expansão das suas vias públicas. O resultado quase nunca favorece aos motoristas.
O TRÂNSITO lidera o elenco de problemas que o município vem enfrentando nos últimos anos. Sem dispor de malha rodoviária suficiente para comportar seus milhares de veículos, o município vive uma grave situação, que, se não for combatida com medidas lógicas e racionais, será impossível trafegar por suas vias.
A REALIZAÇÃO de obras de concessionárias, além da instalação de um redutor de velocidade, há poucos dias, provocou grande retenção no trânsito no Paissandu, estendendo-se por boa parte das principais avenidas da cidade. Tais obras, feitas simultaneamente demonstram que a gestão do trânsito no município ainda carece de aperfeiçoamentos.
PONTO de estrangulamento do tráfego na cidade, o Paissandu é um desafio permanente para as autoridades, recebendo milhares de veículos – automóveis, ônibus, caminhões e motocicletas - que chegam ao Centro pelo Viaduto Geremias de Mattos Fontes e pela Avenida Conselheiro Julius Arp, vindos dos bairros Ypu e Olaria, desembocando em apenas duas pistas da Avenida Comte Bittencourt.
JÁ É HORA de se imaginar o que até então parecia um sonho futurista. O crescimento urbano requer do governo um planejamento dinâmico e criativo, sendo o trânsito uma empreitada permanente. É preciso, portanto, descobrir medidas compatíveis com a expansão do município.
CABE AO governo antecipar-se ao desafio dos próximos anos, iniciando um trabalho que leve em consideração a expansão da cidade e das vias públicas. Para isso, deve buscar padrões adotados mundialmente no sentido de minimizar o impacto do aumento de automóveis em circulação. Existem muitos modelos bem sucedidos.
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