Lançada recentemente, a campanha nacional de combate à dengue de 2013 do Ministério da Saúde visa mobilizar a população a praticar medidas simples de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A iniciativa busca promover a mudança de comportamento e alertar sobre a gravidade da doença, cujos casos têm um aumento considerável durante o verão. A estação, caracterizada pelas altas temperaturas e a grande incidência de chuvas, é a que registra o maior número de pessoas acometidas pela dengue.
A nova campanha vem ao encontro de várias pesquisas onde está comprovado que o principal foco de proliferação do mosquito da dengue está dentro de casa. Locais como caixas-d’água, piscinas e vasos de plantas são algumas das principais áreas onde o Aedes aegypti pode se reproduzir. Por isso, é importante que as piscinas sejam tratadas com cloro e limpas uma vez por semana. Se não estiverem sendo usadas devem ser cobertas assim como as caixas-d’água devem ter tampa.
Quem tem bromélias em casa precisa ter atenção redobrada. É indispensável tratá-las com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando duas vezes por semana. Também é importante tirar sempre a água acumulada nas folhas. Quanto às demais plantas, deve se encher de areia até a borda os pratinhos ou lavá-los com escova, água e sabão, semanalmente.
Outro cuidado que precisa ser observado é o de lavar as vasilhas de água dos animais domésticos com bucha e sabão em água corrente pelo menos uma vez por semana. A água da bandeja externa da geladeira também deve ser retirada com frequência e lavada com água e sabão. O lixo merece atenção especial e deve ser depositado em sacos plásticos e mantido bem fechado além de fora do alcance de animais. Outra dica fundamental é jogar no lixo todo objeto que possa acumular água, como embalagens usadas, potes, latas, copos e garrafas vazias.
Estas são apenas algumas recomendações para evitar a proliferação deste temível mosquito transmissor. Também é importante receber bem os agentes de saúde que fazem visitas periódicas às residências e empresas da cidade. Vale destacar que o ovo do mosquito resiste mais de um ano fora da água, o que exige atenção redobrada dentro de casa.
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