O tráfico de drogas no Loteamento Alto do Floresta, o Morro do Dedé, distrito de Conselheiro Paulino, sofreu mais uma baixa na noite da última quinta-feira, 31 de março. Durante operação de repressão ao comércio de entorpecentes nas imediações daquela localidade, policiais do Patamo 1, do 11º BPM, prenderam em flagrante Carlos José da Silva, o Kudo do Dedé, 18 anos, já procurado pela polícia. Ele é acusado de gerenciar bocas de fumo no Alto do Floresta desde a adolescência.
Kudo foi surpreendido pela equipe integrada pelo sargento Deusedino e os soldados Muxinelli, Deruci e Diogo, pouco depois das 23h30, num escadão de acesso ao Loteamento Santa Terezinha, na Fazenda da Laje. Na operação foram recolhidos três sacolés de cocaína com a inscrição “Capa Preta de R$ 10”, duas cápsulas de pó vazias e R$ 40 apurados com a venda de drogas no escadão. Assim que os PMs se aproximaram, sem serem vistos pelos traficantes, Kudo foi flagrado entregando drogas a um rapaz. Ao abordá-los, os policiais do Patamo 1 constataram que o cliente estava com três sacolés ainda nas mãos e Kudo com R$ 40 pagos pelo entorpecente.
O viciado, um supervisor de estoque de 31 anos e morador da Fazenda da Laje, disse aos policiais que usa drogas há cerca de seis meses e que fora ao escadão comprar pó com Kudo. O cliente da boca de fumo, após prestar depoimento à delegada da 151ª DP, Mariana Magalhães Ferrão, foi qualificado como usuário de drogas. Ele não foi preso, mas responderá a processo no Juizado Especial Criminal de Nova Friburgo (Jecrim).
Na delegacia, Kudo revelou que os três sacolés de cocaína vendidos ao rapaz quando a PM chegou eram o “final da carga” que tinha, pois já havia prestado contas de R$ 5 mil do movimento do dia ao traficante Babo, também do Dedé. Kudo já havia sido apreendido, quando menor, outras duas vezes, por porte de uma pistola 40 com numeração raspada e de uso da Polícia Civil, e ainda por ser acusado do assassinato de uma adolescente com tiros de escopeta 12. Na ocasião, outra jovem escapou do crime bárbaro, ao fingir-se de morta.
Idosa atropelada na Euterpe está
em estado grave no Raul Sertã
Na Praça Getúlio Vargas, jovem foi atropelada por moto
A aposentada Maria do Carmo da Silva Britto, 73 anos, está internada no Hospital Municipal Raul Sertã desde o início da noite de quinta-feira, 31 de março e, segundo a equipe médica, seu estado é grave. Ela foi atropelada na Avenida Euterpe Friburguense, por volta das 18h30, pelo Uno branco LVR 1060, dirigido pelo bombeiro hidráulico Marcos Fernando Miguel de Souza, 39 anos, morador em Campos dos Goytacazes.
Ele disse que a vítima atravessou a pista correndo, nas proximidades da fábrica de ferragens Haga, quando o semáforo da esquina com a RJ-150 (Nova Friburgo-São José do Ribeiro) estava aberto para os veículos. Marcos disse ainda que tentou frear, mas não conseguiu evitar o atropelamento. Maria do Carmo recebeu os primeiros socorros ainda no local do acidente, por uma equipe médica do Corpo de Bombeiros, que a removeu para o hospital numa UTI móvel.
Já na Praça Getúlio Vargas, no Centro, a jardineira Josane Fagundes de Souza, 26 anos, foi atropelada pouco antes das 13h, pela moto LPP 9783. Segundo testemunhas, a jovem foi atingida ao atravessar a pista fora da faixa de pedestres. O motociclista fugiu sem prestar socorro. Josane teve ferimentos leves e precisou ser medicada no Hospital Municipal Raul Sertã, para onde foi levada numa ambulância do Corpo de Bombeiros.
P2 estoura boca de
fumo no Alto de Olaria
e prende costureira
Na casa da traficante agentes apreenderam 17 sacolés de pó dentro de baú
Através de informação anônima ao disque denúncia do 11º BPM, homens da agência de inteligência do batalhão prenderam na noite de quinta-feira, 31 de março, a costureira Juliana Souza Ribeiro, 26 anos, flagrada numa boca de fumo da Rua Araguaia, no Loteamento Nosso Sonho, no Alto de Olaria. Ela foi flagrada na companhia de outra mulher e um rapaz, com uma sacola plástica vazia nas mãos, mas confessou que já havia vendido outros dez sacolés de pó antes dos policiais chegarem. Os agentes do serviço reservado, então, inquiriram Juliana sobre o local onde estava o restante do entorpecente.
A costureira conduziu os policiais da P2 até sua casa, perto dali, e durante revista foram apreendidos 17 sacolés de cocaína já com a inscrição “Trem Bala – Pó de R$ 50 - CVRL”, dentro de um baú de madeira, no quarto dela. Na carteira da costureira estavam ainda R$ 100, que ela confessou terem sido apurados com a venda de drogas. Na 151ª DP, em depoimento à delegada Mariana Magalhães Ferrão, Juliana admitiu que costuma vender drogas, há cerca de um mês, perto de sua casa, sempre à noite, com o intuito de aumentar a renda mensal. Disse também que ganha R$ 10 de comissão por cada sacolé de pó vendido. Ela, porém, se recusou a revelar para qual traficante do Alto de Olaria trabalha. A costureira foi transferida na manhã deste dia 1º para a carceragem feminina da Polinter, em Magé.
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