Agentes da P2 encontraram o suspeito,
que foi preso com arma usada no crime
Conhecido pela polícia como Vinicinho do Jardinlândia, foi preso no início da tarde de quinta-feira, 5, por agentes do serviço reservado do 11º BPM – P2 – Carlos Vinicius Fernandes Mesquita, 20 anos. Ele é acusado de estar envolvido com tráfico de drogas e em assaltos na cidade. Segundo uma testemunha, Vinicinho trabalha numa metalúrgica.
A polícia estava à procura do rapaz desde a noite de sábado, 28, quando uma adolescente de 17 anos foi baleada e socorrida pela mãe e amigos, com o apoio da PM e Guarda Municipal. Depois dos disparos o show continuou e a P2 começou a investigar a autoria do crime.
O testemunho de dois jovens na delegacia na noite do crime ajudou a identificar Vinicinho do Jardinlândia como o responsável pelo disparo. Na manhã desta sexta-feira, 6, os policiais receberam a informação de que o acusado estava morando com os avós na Rua Benjamin Constant e seguiram para o local.
Ao chegarem à casa dos parentes de Vinicinho os agentes da P2 foram informados de que ele estava na casa de sua namorada Suelen dos Santos Rocha, 19 anos, no bairro Vilage. As equipes se dividiram e encontraram Vinicinho próximo à casa da namorada. Indagado sobre o disparo, ele negou e disse que não tinha nenhuma arma de fogo.
No mesmo tempo em que Vinicinho foi encontrado na Vilage, a outra equipe de policiais abordou Felipe Machado Macário, o Marcha Lenta, 19 anos, acusado de estar com Vinicinho no dia do crime. Marcha Lenta disse ainda que Vinicinho estava armado e que tinha brigado com dois rapazes do Lazareto, o que teria motivado o disparo.
Vinicinho confessou a posse da arma e disse que estava escondido na churrasqueira da casa de sua namorada, que não sabia da existência da arma. Suelen autorizou a entrada dos policiais em sua residência, onde o revólver calibre 38 municiado foi encontrado. Vinicinho recebeu voz de prisão e, junto com Suelen e Marcha Lenta, foi levado para a delegacia.
Acusado de ter atirado em homem na véspera do carnaval presta depoimento
Outros crimes também estão sendo investigados
Desde o dia 19 de fevereiro, quando um homem atirou seis vezes contra o aposentado Joel Borges (foto), 45 anos, na Avenida Comte Bittencourt, policiais do serviço reservado do 11º BPM – P2 – vêm tentando localizar o agressor. Na manhã de quinta-feira, 5, os agentes encontraram um suspeito, que foi levado para a delegacia, onde prestou depoimentos.
A identidade dele não foi revelada pela polícia. Ele respondeu às perguntas do delegado e foi liberado. O motivo que levou o agressor a disparar contra Joel também não foi revelado, mas há indícios de que tenha sido um caso passional. A vítima continua internada em estado grave.
Morte de Alexsandro também já tem linha de investigação
Os demais crimes ocorridos na semana seguinte ao carnaval também estão sendo investigados. Um dos casos é a morte de Alexsandro Pinheiro de Andrade, 35 anos, assassinado com seis tiros dentro de um Saveiro, na frente de sua casa, na Travessa Rômulo Barreto, Loteamento Santa Terezinha, próximo ao Hospital Raul Sertã.
A vítima tinha passagem pela polícia por estelionato, furto e ameaça. Além disso, há a informação de que Alexsandro tinha a fama de brigão e que fazia cobrança de dívidas. Para a polícia esta última atividade teria provocado sua morte.
Fontes policiais revelaram que há duas linhas de investigação, ambas ligadas a cobrança e agressão. O primeiro caso teria acontecido duas semanas antes de Alexsandro ter sido assassinado e o segundo na noite anterior, quando ele teria recebido R$ 1.200 de uma pessoa e, após receber o dinheiro, deu uma surra no pagador.
A esperança das autoridades é que, assim como aconteceu no caso do Baile da Ressaca e no de Joel, o autor do crime seja identificado.
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