Prefeitura contrata empresa para demolir imóveis na Vila Nova

Serviço vai custar quase R$ 37 mil. Imóveis que irão abaixo foram interditados pela Defesa Civil e estão desocupados desde 2011
quarta-feira, 25 de setembro de 2019
por Jornal A Voz da Serra
Imóveis foram interditados pela Defesa Civil e estão desocupados desde a tragédia de 2011 (Fotos: Henrique Pinheiro)
Imóveis foram interditados pela Defesa Civil e estão desocupados desde a tragédia de 2011 (Fotos: Henrique Pinheiro)

Mais de oito anos se passaram da tragédia climática e Nova Friburgo ainda convive com os efeitos da tempestade de 12 de janeiro de 2011. Diversas localidades do município ainda têm expostas as cicatrizes da catástrofe de repercussão internacional. Foi publicado nesta terça-feira, 24, no Diário Oficial do município, em A VOZ DA SERRA,o resultado de julgamento para a contratação da empresa que irá demolir imóveis atingidos por deslizamentos e enchente na Rua Prudente de Morais, no bairro Vila Nova. A vencedora da licitação foi a Roberto de Aguiar Grote Construções e Empreendimentos, pelo preço de R$ 36.996,20. As demolições devem ser feitas em breve, no entanto, ainda não tem data para acontecer.

Os imóveis que irão abaixo foram interditados pela Defesa Civil e estão desocupados desde então. Centenas de casas já foram demolidas em Nova Friburgo e outras tantas ainda aguardam pelo serviço. Já foram demolidos imóveis em diversos bairros, especialmente Vilage, Córrego Dantas, Duas Pedras e Jardim Califórnia, no distrito de Conselheiro Paulino.  Todas ficam próximas a encostas e oferecem risco iminente de desmoronamento.

As demolições na Vila Nova atendem a uma solicitação antiga dos moradores que até hoje convivem com as marcas da catástrofe. Alguns imóveis abandonados estavam servindo como moradia para pessoas em situação de rua, usuários de drogas e também como criadouros do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue.

Bairro mudou de perfil após 2011

A apenas 15 minutos a pé do centro da cidade, o bairro Vila Nova sempre foi considerado um ótimo local para se viver. Mesmo próximo ao movimentado eixo rodoviário, a qualidade de vida sempre foi motivo de orgulho para os seus moradores. No entanto, depois da tragédia de janeiro de 2011, o que se vê no bairro hoje, infelizmente, é um cenário bem diferente de anos anteriores. Ao longo da Rua Prudente de Moraes, por exemplo, a principal do bairro, várias casas do lado ímpar estão interditadas e ainda exibem marcas de lama. Um cenário que remonta a tristeza para quem vive  ou passa sempre por ali. 

 

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