Prefeitura adia em 10 dias aulas na Escola Hermínia Condack

Muro em frente ao colégio deve ficar pronto até o dia 22. Mães que derrubaram grade podem ser processadas
quarta-feira, 08 de fevereiro de 2017
por Jornal A Voz da Serra
Mães derrubaram grade de proteção no início da semana (Foto: Norma Lima)
Mães derrubaram grade de proteção no início da semana (Foto: Norma Lima)

A Prefeitura de Nova Friburgo divulgou nesta quarta-feira, 8, que adiou em dez dias as aulas na Escola Municipal Hermínia Condack, no distrito de Campo do Coelho, até que um muro seja reconstruído em frente à unidade. No início da semana, mães de alunos derrubaram uma grade de proteção em protesto contra a falta de segurança no colégio.

O muro começa a ser reconstruído com recuo ainda nesta semana, seguindo as normas do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ), pois a escola está às margens da RJ-130, estrada que liga Nova Friburgo a Teresópolis. O novo muro vai acompanhar os muros dos imóveis laterais do educandário. “O início da obra demorou por causa de aspectos burocráticos e licitação para aquisição do material”, informou a prefeitura em nota.

A medida foi anunciada depois da reunião realizada na tarde desta terça-feira, 7, pelo subsecretário de Educação, Igor Pinto, com a comunidade escolar, o secretário municipal de Obras, Marcelo Farias, os vereadores Johnny Maycon, Joelson do Pote, Alcir Fonseca, Vanderleia Lima e Márcio Damázio, e a diretora da escola, Danielle Martuthely. O prazo previsto para conclusão da obra é de dez dias.

O retorno às aulas na unidade está previsto para o próximo dia 22, no horário habitual. No encontro foi definido que a reposição das aulas será organizada com a comissão de pais da escola. “Em decisão registrada em ata, a reposição se dará a partir da primeira sexta-feira de março. A cada 15 dias, sempre às sextas-feiras, haverá mais duas horas de aulas, até que sejam compensados os dez dias letivos”, informou o governo.

A secretaria de Educação ainda disse que tomará as providências judiciais cabíveis contra as mães que derrubaram a grade proteção na última segunda-feira, 6, na escola. “Trata-se de depredação do patrimônio público”, diz a nota. As mães se revoltaram porque a grade não garantia a segurança dos estudantes e, segundo elas, estava enferrujada, com buracos e pontas que poderiam causar acidentes.

 

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