Os 30 novos ônibus da Friburgo Auto Ônibus Ltda (Faol) começam a circular na próxima segunda-feira, 9, em Nova Friburgo. Equipados com climatizadores, GPS e até entrada USB para recarregar aparelhos eletrônicos, os coletivos vão atender às linhas Amparo x Centro, Olaria x São Jorge, Theodoro x Centro, Cascatinha x Centro, Riograndina x Centro e São Geraldo x Centro.
Desde o fim do último mês, alguns ônibus novos, identificados com cor azul e a logomarca comemorativa dos 200 anos da cidade, já estavam circulando pelo município. De acordo com o diretor da Faol, Paulo Valente, a maior parte dos coletivos está na garagem da companhia, no distrito de Conselheiro Paulino. O restante chega nesta quinta-feira, 5, do Rio.
“Coletivos que já estavam em operação, porém, foram depredados por usuários. Tiveram a entrada USB arrancada e poltronas rasgadas”, lamentou Valente.
Na próxima sexta-feira, 6, o prefeito Renato Bravo vai conhecer os novos carros, às 12h, na sede da Faol. Os ônibus vão substituir os 30 mais velhos em operação na cidade. Segundo Ricardo, será tirado de circulação os veículos que dão mais problemas mecânicos à empresa, devido ao longo tempo de uso. Eles serão vendidos.
Como A VOZ DA SERRA revelou em setembro, cada ônibus novo custou R$ 450 mil, ou seja, R$ 13.500 milhões foram investidos na frota, através de financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os carros foram projetados para receber o climatizador, item que só existia em coletivos rodoviários, utilizados em viagens longas.
Produzidos pelo Neobus, os coletivos deveriam ter sido entregues no ano passado, quando a Faol ainda fazia parte do Grupo Real, que vendeu a empresa no início deste ano para um consórcio do Rio de Janeiro devido a dificuldades financeiras. Os coletivos são uma contrapartida ao aumento da passagem, que este ano chegou a R$ 3,95, uma das mais caras do estado.
Além dos novos ônibus, a nova diretoria da Faol, firmou outros compromissos com a Prefeitura de Nova Friburgo este ano. Entre eles, a retomada do Fricard, o sistema de bilhetagem eletrônica que operou na cidade entre 2010 e 2013, antes do Riocard. Os dois devem coexistir. A empresa também tem que regularizar o ISS e o IPVA atrasados e tornar público o faturamento com propagandas nos ônibus, o busdoor.
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