Prefeito e vereadores vistoriam condições do Hospital Raul Sertã

Portas abertas. Assim pode ser interpretada a vistoria feita pelos vereadores friburguenses ao Hospital Municipal Raul Sertã, segunda-feira, a convite do prefeito Rogério Cabral e ciceroneada pelo atual secretário municipal de Saúde, Dagoberto José da Silva. A visita durou cerca de duas horas, período em que foram percorridas praticamente todas as instalações do hospital, as que estão funcionando a contento e também aquelas onde existem deficiências no atendimento. Aliás, a motivação da vistoria foi colocar o Legislativo a par de toda a situação e contar com o apoio para que os problemas sejam equacionados o mais rápido possível.Durante a vistoria vários problemas estruturais foram apresentados à comitiva política. A central de comunicação interna, por exemplo, está desativada, assim como a lavanderia permanece interditada há tempos pela Vigilância Sanitária. Goteiras e infiltrações limitam os espaços das clínicas médicas e cirúrgicas. O novo CTI pediátrico está pronto, mas não tem equipamento necessário. Uma boa notícia repassada aos vereadores é que as obras da lavanderia e da farmácia, orçadas em cerca de R$ 4 milhões, já estão licitadas e deverão ter início em breve, assim que sejam feitas algumas modificações na rotina do hospital para que os serviços de melhoria não atrapalhem o dia a dia do atendimento público.A situação do quadro de profissionais, não só do hospital, mas também das outras unidades da rede pública, também foi debatida entre o prefeito, secretário de saúde e vereadores. Para nenhum deles o fato das pendengas criadas pelos últimos concursos públicos é uma novidade. O governo municipal que, recentemente, iniciou um choque de ordem na Saúde, tem divulgado que não medirá esforços para valorizar o trabalho dos servidores através de um salário mais digno e condições adequadas de trabalho. Porém, trata-se de uma meta a ser alcançada a médio prazo, devido a questões legais.Após a vistoria, a presidência da Câmara, em nome de todos os vereadores, divulgou um comunicado elogiando a postura transparente do governo municipal ao abrir as portas do hospital para que a Câmara tenha uma visão ampla sobre a situação do hospital municipal, principal unidade pública da região. “É um momento inédito. O prefeito fez questão de nos convidar e estamos aqui para cumprir com a nossa obrigação que é fiscalizar o poder público. Estamos prontos a colaborar com o novo governo no que for de nosso alcance e também vamos cobrar as melhorias necessárias para melhorar o atendimento ao cidadão”, disse Márcio Damazio, presidente do Legislativo.O prefeito Rogério Cabral também comentou a visita: “Nosso governo está começando e o primeiro passo foi fazer um choque na gestão da saúde para dar uma resposta imediata à população. Percorri as instalações do Hospital Raul Sertã junto com os vereadores para mostrar toda a realidade com transparência. Temos muitos problemas e vamos enfrentá-los de frente, de forma transparente. Nossa meta é oferecer um atendimento de qualidade e vamos lutar muito para que isso aconteça o mais rápido possível”, afirmou.Deputado quer aprovar lei que regulariza a prostituiçãoEm um prostíbulo, mulheres adultas são forçadas a prestar favores sexuais e a conviver com menores exploradas. O dinheiro fica para o cafetão e, se alguém denunciar, corre risco de morte. Embora criminosa, esta cena não é tão excepcional quanto parece—ela faz parte do cotidiano de muitas cidades brasileiras. No Brasil, prostituição não é crime, é uma profissão legalizada. Ilegais são as casas de prostituição, o que dá margem aos mais diversos tipos de abusos e corrupção. Invariavelmente, o trabalho é visto como temporário pelas próprias garotas de programa.De olho no aumento da exploração sexual durante a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, o deputado federal Jean Wyllys (Psol-Rio) protocolou um projeto de lei na Câmara dos Deputados para regularizar a profissão das prostitutas. Ele quer que a proposta seja aprovada até 2014, para evitar a proliferação de casos como o divulgado no último dia 10, quando uma jovem conseguiu fugir de uma casa onde era explorada sexualmente e mantida em cativeiro, em São Paulo.Não é a primeira vez que uma iniciativa como a de Wyllys é levada a cabo no Brasil. O ex-deputado Fernando Gabeira (PV-Rio) já havia protocolado um projeto semelhante durante seu mandato (1995-2011), mas o texto foi arquivado após ele deixar a Câmara. Agora, o diálogo com as prostitutas voltou a ganhar força, com a expectativa gerada por estes dois grandes eventos esportivos.Governo estadual lança ofensiva contra mosquito Aedes aegyptiCom a chegada da temporada das chuvas de verão, o governo estadual lançou, nesta terça-feira, as ações do Rio Contra Dengue 2013, nos 92 municípios do Rio. Além do reforço de medidas de sucesso, como o 10 minutos contra a Dengue, a Secretaria Estadual de Saúde apresentou o projeto Monitora Dengue e a ficha de atendimento online padronizada de atendimento ao paciente. O governador Sérgio Cabral e o vice-governador Luiz Fernando Pezão participaram da cerimônia de lançamento das ações ao lado do secretário de Saúde, Sérgio Côrtes.O evento também marcou o acolhimento dos novos prefeitos e gestores de saúde municipais. O governador Sérgio Cabral destacou que a luta contra a dengue depende do trabalho conjunto entre os governos federal, estadual e municipal, além da participação de toda a população.Entre as ações, todas as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do Estado e as prefeituras que desejarem passarão a contar com uma ficha de atendimento online para pacientes com dengue. Nela, o médico preenche os sintomas e o protocolo definido pela Secretaria de Saúde orienta sobre os caminhos do tratamento e classifica o caso em grupos de gravidade, de A a D, sendo C e D os mais graves.Um ponto importante do novo sistema é que, para os pacientes com número de celular cadastrado, será enviado uma mensagem SMS, lembrando que ele precisa retornar à unidade de saúde para uma nova consulta. O projeto Monitora Dengue é mais uma das ações e contará com 10 mil smartphones para uso dos agentes de endemia na busca por focos da doença. Eles farão o preenchimento das informações sobre os locais visitados e a situação dos domicílios. A tecnologia tem o objetivo de fornecer estatísticas consistentes sobre a dengue no Estado do Rio e agilizar a implementação de ações de combate.