Alívio no bolso dos friburguenses. Desde a última semana, o preço do botijão de gás até 13kg, em Nova Friburgo, teve uma redução significativa. Atualmente, as distribuidoras cobram, em média, R$ 60 pelo produto, entregue em domicílio, e R$ 55 para compra na própria distribuidora.
No ano passado, após seguidos reajustes, o preço do gás de cozinha chegou a ser comercializado pelo valor de R$ 81. Com uma queda de cerca de R$ 20 no preço do produto, o bolso do consumidor respira aliviado. Em setembro de 2017, moradores fizeram um abaixo assinado pedindo investigação nas distribuidoras friburguenses pelo alto valor cobrado e por serem praticamente os mesmo, não havendo concorrência. O Serviço de Proteção ao Consumidor de Nova Friburgo (Procon-NF), investigou o caso e descartou a formação de cartel na cidade.
De junho a dezembro do ano passado, o preço do botijão de gás até 13 kg aumentou 68%, pulando de R$65 para R$ 81. De acordo com o site da Agência Nacional de Petróleo (ANP), atualizado até o último dia 13, Nova Friburgo é uma das cidades com o preço mais caro do gás de cozinha: R$ 69,40.
As constantes mudanças de preço são reflexos da política de reajuste da Petrobras, no meio do ano passado. A estatal criou uma regra de correção automática do valor do produto, aplicada no quinto dia de cada mês. Desconfortável com o impacto dessa medida, a Petrobras, no final de 2017, decidiu rever sua própria política.
Ainda não se definiu a nova fórmula, mas já foram fixados alguns parâmetros. Por exemplo, a correção do preço não deverá mais ser mensal. Com isso, evita-se a incorporação de aumentos de preços do gás no mercado internacional, sujeitos a grandes variações no curto prazo.
Não está claro ainda se a nova regra em estudo vai implicar, em algum momento, na reversão dos aumentos já praticados. Mas, provavelmente, seus efeitos serão diluídos ao longo do tempo.
Também não se pensa em voltar à política anterior, que mantinha congelado por longos períodos o preço do gás. De janeiro de 2003 a agosto de 2015, o preço do gás de cozinha nas refinarias da Petrobras ficou congelado. Nem por isso o preço deixou de subir para o consumidor: 56,8% naquele período.
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