Penúltima escola a entrar na avenida, a Acadêmicos do Prado inovou no enredo “Deus de todos os tempos, crinas da majestade” e mostrou a importância do cavalo na trajetória da humanidade, desde a Grécia Antiga até as civilizações mais recentes. Outras novidades da verde e rosa foram os carros alegóricos com iluminação e efeitos de fumaça. Tudo para superar a quarta colocação que a agremiação obteve no carnaval de 2010 e, quem sabe, sonhar com um inédito título.
A confiança da escola era grande e a empolgação de seus componentes também. Antes mesmo de adentrar a Avenida Alberto Braune, o presidente Hugo Reis garantia que aquele seria o desfile mais bonito da história do Prado, que teve custo estimado em cerca de R$ 100 mil. Isto, mesmo com todas as adversidades enfrentadas no fatídico 12 de Janeiro, onde foram perdidas cerca de 80% das fantasias e a parte inferior de algumas alegorias foram destruídas.
Este ano o carnavalesco Evandro Binelly distribuiu os cerca de 800 componentes em 16 alas e quatro carros alegóricos. Destaque para os dragões que simbolizam a escola e para a última alegoria, que teve em seu ponto mais alto a imagem do santo guerreiro São Jorge em cima de seu cavalo. Na comissão de frente, os dez integrantes representaram as ninfas do Olimpo. A bateria foi composta por cem ritmistas e teve como mestre Thiago Macumbinha e a rainha Cristina Féu. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira foi formado por Daniele e Juliano e o samba-enredo—uma das principais apostas do presidente Hugo Reis—teve autoria de Francisco Martins e foi interpretado por Matheus Reis da Silva.
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