A Praça Getúlio Vargas, considerada uma das maiores e mais bonitas da região, com sua famosa catedral de eucaliptos composta por mais de 80 árvores centenárias impressiona pela beleza e integra um dos mais belos cartões-postais de Nova Friburgo. No entanto, o espaço tornou-se de risco para seus frequentadores e motoristas que circulam por seu entorno, principalmente em dias de chuva forte ou vento. A maioria das árvores plantadas ali ainda no século XIX está condenada e diversas delas correm o risco de cair. No ano passado, em dias de chuva e vento alguns galhos caíram, levando a Defesa Civil a emitir comunicado a população solicitando que transeuntes evitassem a praça em ocasiões de mau tempo. Uma intervenção no local tornou-se urgente, o que levou a Prefeitura a promover uma operação emergencial na praça a partir deste fim de semana.
Amanhã, 17, e domingo, 18, e nos próximos três fins de semana serão promovidos o corte e a poda de diversos eucaliptos na Praça Getúlio Vargas. As intervenções ocorrerão sempre das 7h às 17h com apoio das secretarias de Serviços Públicos, Obras e Ordem e Mobilidade Urbana, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. Para tanto, o fornecimento de energia no entorno dos trechos da praça que forem alvo da operação serão suspensos temporariamente — assim como o fluxo do trânsito sofrerá intervenções.
As luminárias e as madeiras dos bancos serão retiradas. Até a feirinha que funciona na praça aos fins de semana e em todos os dias de janeiro sofrerá mudanças. As barracas só poderão ser montadas no espaço habitual entre quartas e sextas-feiras, das 9h às 17h.
O corte e a poda dos eucaliptos obedecerão a um estudo realizado pela Universidade Estácio de Sá e encaminhado à Prefeitura. Ao longo de toda a operação deverão ser podados pelo menos 44 eucaliptos. O estudo apontou que outras 40 árvores precisam sofrer o corte raso (cortadas próximo à raiz). O serviço ocorrerá depois de a Prefeitura de Friburgo ter tentado obter autorização do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para promover as intervenções, já que a praça é tombada pelo patrimônio histórico, mas, até então, o órgão não havia se manifestado sobre a questão.
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