Ponto de referência para moradores e turistas e tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) por seu conjunto arquitetônico e paisagístico, a Praça Getúlio Vargas foi bastante castigada pelo temporal do mês passado. O local foi tomado pela água da enxurrada, danificando os jardins e deixando o piso com muita lama e poeira. Passado mais de um mês, o tradicional espaço ainda não foi totalmente recuperado, apesar de já ter sido varrido e lavado por várias equipes de limpeza.
A redação de A VOZ DA SERRA vem recebendo queixas sobre o péssimo estado de conservação da praça, que ainda está repleta de poeira e com as marcas da enchente em alguns pontos. A sujeira é somente um dos diversos problemas da praça, que sofre também com a falta de bancos nas alamedas finais, o mau estado dos monumentos e a precariedade dos jardins, que estavam passando por uma revitalização.
Em função da demora na recuperação da praça, alguns frequentadores têm recorrido ao jornal para pedir providências. “Se um dos principais pontos turísticos da cidade está desse jeito, imagine as outras áreas de periferia que foram afetadas”, disse um aposentado, que preferiu não se identificar.
Vale lembrar que um projeto de revitalização da Praça Getúlio Vargas chegou a ser anunciado no fim de 2009 pela Prefeitura e discutido em várias reuniões. Na ocasião foi estudada, inclusive, a instalação de câmeras de vídeo para auxiliar o patrulhamento da praça, pois também são frequentes os relatos de roubos e furtos aos transeuntes. O projeto, entretanto, até hoje não saiu do papel e a praça continua deixando a desejar quanto à sua conservação, segurança e aspecto paisagístico.
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