Por que visitar uma fábrica de cerveja? Porque sim!

Equipe de A Voz da Serra é recebida na Brasil Kirin em Cachoeiras de Macacu
domingo, 30 de novembro de 2014
por Jornal A Voz da Serra
Por que visitar uma fábrica de cerveja? Porque sim!
Por que visitar uma fábrica de cerveja? Porque sim!

É inevitável. Quem sai de Nova Friburgo para ir ao Rio de Janeiro — tanto pela RJ-116 quanto pela RJ-122 — não tem como não notar a grande fábrica da Brasil Kirin em Cachoeiras de Macacu. Para muitos fica a curiosidade de conhecer o que está lá dentro, ou seja, como aquela imensa estrutura transforma água e demais ingredientes em cervejas e refrigerantes. O jornal A VOZ DA SERRA recebeu convite da cervejaria para uma visita guiada, para conhecer, passo a passo, a criação dessas. Era uma quinta-feira — um dia bastante movimentado na redação. Fazia calor em Nova Friburgo, imagine então em Cachoeiras? Cerca de quarenta minutos de viagem, só de ida. Valeria a pena ir? Por que não? 

Além da nossa equipe — formada pela diretora Adriana Ventura, a jornalista Liliana Sarquis e a fotógrafa Amanda Tinoco — a visita contou com a presença de dois representantes da imprensa de Guapimirim. Fomos recepcionados por Juliana Lima, monitora de visitas do departamento de Marketing Institucional da empresa que, como primeiro passo, nos apresentou um pouco da história da Kirin, dos projetos de sustentabilidade, mostrou seus produtos e contou algumas curiosidades. O gerente industrial Vézio Della Tonia Júnior e a assessora de imprensa Nathalia Ronfini também vieram nos dar as boas-vindas.

A Kirin Brasil é uma subsidiária da Kirin Holding Company, um grupo presente em vários países que conta com mais de 46 mil funcionários.  Em nosso país, ela congrega treze fábricas em onze estados, tendo um total de onze mil funcionários. Só em Cachoeiras, dá emprego direto a 443 pessoas — que se revezam em três turnos — mas ainda conta com 200 terceirizados. A água utilizada nos produtos desta fábrica chega através de tubulação do Córrego do Gato, na Fazenda do Carmo, a cerca de 15 km de distância.

Até ser comprada pela Brasil Kirin, a Schincariol seguiu uma trajetória que a fez ser destaque no país. O início foi em 1939, em Itu, interior de São Paulo, quando foi criado o refrigerante Itubaína por Primo Schincariol, que também produzia licores e outras bebidas alcoólicas no fundo de sua casa. A fábrica foi crescendo e desenvolvendo novos produtos, inclusive a cerveja que, em 1989, foi lançada com o sobrenome de seu criador. No ano 2000, a empresa chega a Cachoeiras de Macacu. 

Provando o que a campanha publicitária diz: "Brasil Kirin: você já conhece e não sabia”, Juliana nos apresenta o vasto portfólio da empresa, que engloba refrigerantes, sucos, energético, águas e cervejas com marcas como Itubaína, Skinka, Fruthos, Ecco, Fibz, Água Schin, Devassa, Schin, Baden Baden, Schin no Grau, Kirin Ichiban, Eisenbahn, Cintra, Glacial.

A maior curiosidade, entretanto, é ver de perto o processo de fabricação dos produtos. E esse é o segundo passo da visita. Não antes sem nos ser recomendado seguir todas as rígidas regras de segurança: tirar brincos, colares e pulseiras, colocar fones de ouvido e toucas, e sempre andar pelas faixas de pedestres, mesmo que não venha nenhum veículo. Juliana vai nos mostrando os detalhes, tirando as dúvidas e nos  surpreendendo com todos os modernos — e muitas vezes, enormes — equipamentos presentes em todos os processos da fabricação. O processo entre o envasamento dos líquidos até a bebida estar pronta para ser transportada para os depósitos é extremamente rápido. E eficaz. Latas e garrafas seguindo, ritmadamente, seu rumo nas esteiras, assistidas por funcionários que praticamente não as manuseiam. Tampas e rótulos colocados milimetricamente pelas máquinas. Palets sendo formados. Os caminhões sendo abastecidos para seguirem o caminho que levam as diversas bebidas ao consumidor. Interessante pensar que tudo começou num fundo de quintal no interior de São Paulo e que, ao passar a fazer parte de um grupo que nasceu no Japão, se fortalece ao ponto de ter cerca de 600 mil pontos de venda em todo o Brasil. 

Depois de muitas informações e cerca de duas horas andando pela fábrica, só nos restou tirar fotos e partir para a parte mais saborosa: degustação dos produtos da Kirin, incluindo Baben Baden, Devassa e Eisenbahn, com direito a petiscos diversos e a um bate-papo final. E, ainda, cada uma de nós recebeu uma cesta com os produtos da empresa. 

Na volta para Friburgo chegamos a uma conclusão. Se nos fosse perguntado por que ir até Cachoeiras de Macacu, numa quinta-feira calorenta, para visitar uma fábrica de cerveja, já teríamos a resposta na ponta da língua: porque sim!

 

A visita à fábrica é gratuita e aberta ao público, mas é preciso fazer o agendamento. Informações: https://www.brasilkirin.com.br/tour-brasil-kirin.

A Brasil Kirin de Cachoeiras de Macacu fica na Rodovia RJ-122, km 35, Porto Tabuado.



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