As vigas e os pranchões de madeira da ponte sobre o Encontro do Rios, em Lumiar, devem começar a ser substituídas pela Prefeitura de Nova Friburgo ainda este mês. A passarela não passa por manutenção há mais de oito anos, segundo moradores, e começou a apresentar falhas na estrutura de sustentação, como rachaduras, por exemplo, nos últimos meses.
“No último feriado, uma moça sentou na ponte e quase caiu no rio por causa de um pranchão que estava solto”, disse a presidente da Associação de Moradores e Amigos de Lumiar (Ama Lumiar), Sílvia Faltz. “Chamamos a Defesa Civil, que esteve aqui e constatou que a ponte está com problemas, mas não foi necessário interditá-la”.
Com laudo do órgão em mãos, a equipe da Ama Lumiar encaminhou à prefeitura um ofício solicitando reparos na ponte. O diretor regional da Subprefeitura de Lumiar e São Pedro da Serra, Jubher Lima, afirmou nesta segunda-feira, 17, que o material para as obras já foi adquirido: quatro vigas de madeira já chegaram ao distrito. Outras quatro estão a caminho, assim como 200 pranchões.
“A prefeitura adquiriu todo o material. Estamos aguardando a chegada deles para iniciar os serviços”, disse Lima. “A vida útil da ponte foi reduzida porque, recentemente, o nível do rio subiu e encharcou ainda mais a ponte, prejudicando sua estrutura”, avaliou.
A ponte no trecho do encontro do rios Macaé e Bonito liga Lumiar à localidade de Toca da Onça. Também dá acesso à Aldeia Velha. De acordo com moradores, a passarela tem mais de 45 anos e se tornou um ponto turístico na região. Visitantes costumam parar sobre ela para fazer fotos das corredeiras dos rio e do verde da Mata Atlântica preservada.
Ponte da Toca da Onça
Outra ponte que precisa de reformas está localizada dentro da Toca da Onça. A pilastra que sustenta a vai foi atingida por uma pedra durante uma chuva forte no início deste ano. Envergada, o suporte de concreto tem ser substituído para evitar a queda da ponte. O procedimento, porém, é complexo e custoso.
“A pilastra é muito pesada. Para substituí-la teremos que realizar intervenções no rio, com maquinário pesado. A subprefeitura não tem condições de realizar o serviço. Teremos que contratar uma empresa especializada. Substituímos alguns pranchões e colocamos um placa na ponte solicitando que caminhões evitem trafegar pela via”, disse Jubher Lima.
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