A Associação de Moradores e Amigos da Ponte da Saudade (Amaps) vem enfrentando ultimamente uma série de dificuldades para impedir que terrenos baldios no bairro sejam utilizados como descarte de lixo. O serviço de coleta doméstica na localidade é feito regularmente.
O pior é que, além do despejo tanto de lixo como de móveis danificados e entulhos, moradores vizinhos a esses terrenos são prejudicados também com a queima desse material. Muitas vezes o fogo se propaga fora de controle e é preciso então acionar o Corpo de Bombeiros para combater as chamas.
A denúncia é do presidente da associação de moradores, José Roberto Pacheco Folly, que agora busca conscientizar os próprios moradores da Ponte da Saudade para inibir essas práticas irregulares.
Na Rua Felipe Camarão, por exemplo, um terreno baldio próximo à capela Nossa Senhora das Graças, que servia também como vazadouro ilegal de entulhos, ganhou recentemente uma cerca de arame farpado com material doado à associação de moradores. Folly ressalta a importante colaboração de um morador conhecido apenas como Dinho, que ajudou a cercar o terreno. O presidente da associação recorda-se dos muitos riscos que moradores e usuários de ônibus sofriam com as altas labaredas e a fumaça do fogo que costumava ser ateado em montanhas de lixo depositadas no tal terreno.
Folly destaca ainda que outro terreno baldio do bairro, em frente à Escola Municipal Dante Magliano, também deverá ser cercado, em breve, pelo proprietário, para inibir o depósito de lixo. A associação de moradores aguarda apenas que a Empresa Brasileira de Meio Ambiente, responsável pela coleta de lixo em Nova Friburgo, retire do local uma lixeira de ferro que vinha sendo utilizada irregularmente. O descarte de lixo no local era uma queixa recorrente dos moradores do bairro.
CRATERA: A Amaps denuncia também às autoridades uma enorme cratera aberta bem em frente à sede da Associação dos Diabéticos de Nova Friburgo (Adinf), na Avenida Maximilian Falck, na antiga linha férrea, em frente à fábrica Ypu. O buraco, sinalizado de forma improvisada com galhos de árvores, representa um grande risco para os frequentadores da Adinf e demais pessoas que usam a via para caminhadas e corridas, além de motoristas.
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